
O ano era o de 1982. Ansiosamente, esperava a hora de ir à escola pela primeira vez. No grande dia, mamãe (Dona Madá) já havia vestido a minha calça azul
Após a casa arrumada, cadeiras eram colocadas na calçada. Na cozinha, o cheiro de café, novinho, tomava conta do ambiente. Uma cesta de deliciosos pães (comprados nas padarias de Fernando Piaba e Luiz Tomé) já estava à mesa. No fogão,
A fogueira já estava acesa. Da calçada, era possível ver o clarão de tantas outras, das casas vizinhas à nossa, no sítio Glória. Eu, papai, mamãe e meus irmãos, sentados próximos à fogueira, saboreávamos espigas de milho, assadas ao fogo,
Iam dar 4 horas da madrugada. O sol não tinha chegado. As bacias, as latas e as roupas separadas. A farofa, com farinha de milho e ovo cozido, a rapadura e o bolo de caco, devidamente embrulhados. Tudo pronto. Com
Depois de alguns anos, o inverno havia chegado. A vegetação, tão verde, estava alegre. A água, nos açudes cheios, brilhava como nunca. Pássaros, borboletas e besouros dançavam no ambiente. O gado voltou a engordar. O “lucro” dos agricultores seria bom.
Eu “pulava” da cama, já pensando como seriam as aventuras naquele domingo tão esperado. Após saborear um pão doce com manteiga, comprado na padaria de Fernando Piaba, caía no “mundo”. A rua principal da cidade de Imaculada já estava tomada
Mamãe acabara de abrir a porta da cozinha. Já se ouvia o cantar dos galos no quintal. A luz do candeeiro da sala chegava até o meu quarto. Papai e meus irmãos, Rogério e Valdir, sairiam antes do raiar do