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O que é e para que serve conhecer a taxa de transmissão da COVID – 19?

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Esse conceito, também chamado número de reprodução, foi primeiramente usado para medir a reprodução das pessoas, ou seja, para contabilizar o quanto uma população está aumentando ou diminuindo. Na medicina, esse uso foi adaptado e ampliado para medir o perfil de uma doença quanto à sua disseminação na população. Ou seja, a taxa de transmissão da covid-19 é um cálculo que nos diz o quanto a doença tem se espalhado entre as pessoas.

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O cálculo dessa taxa, como explicado no artigo publicado no International Journal of Infections Diseases, é complexo e necessita de dados técnicos como o número de novas infecções em um determinado tempo e o grau de infecção dos indivíduos em determinado momento.

Normalmente, o número calculado é uma estimativa retrospectiva (análise com dados do passado), justamente pela dificuldade na obtenção de dados exatos de toda a população, instantaneamente. Além disso, a taxa de transmissão é dinâmica e pode sofrer alterações no decorrer da pandemia.

 Como dito anteriormente, a taxa de transmissão serve como uma estimativa de como a doença se espalha entre a população. Assim, quando esse número é menor ou igual a 1, espera-se queda no número de casos. E, quando maior que 1, espera-se um aumento no número de casos.

Alguns exemplos:

  • para uma taxa de transmissão igual a 2, podemos interpretar que 1 pessoa infectada com a covid-19 tende a transmitir a doença para duas outras pessoas;
  • para uma taxa de transmissão igual a 0,5, podemos interpretar que a cada 2 pessoas infectadas com a covid-19, há transmissão da doença para uma outra pessoa.

Vale dizer que a taxa de transmissão é um cálculo que depende de muitas variáveis e os números que temos calculados hoje são, em geral, estimativas com embasamento científico. Assim, o índice de transmissão da covid-19 pode nos ajudar a ter uma noção de que direção a pandemia está seguindo, mas este dado deve ser sempre avaliado em conjunto com outros parâmetros.

 O período médio de incubação por coronavírus é de 05 dias, com intervalos que chegam a 12 dias, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção.

A incubação é o tempo que passa desde a exposição ao vírus até o aparecimento dos sintomas.

 Transmissibilidade

A transmissibilidade dos pacientes infectados por SARSCoV é em média de 07 dias após o início dos sintomas. No entanto, dados preliminares do coronavírus (SARS-CoV-2) sugerem que a transmissão possa ocorrer mesmo sem o aparecimento de sinais e sintomas.

Quanto tempo leva para uma pessoa exposta ao vírus apresentar sintomas?

 Com as primeiras variantes do coronavírus, os sintomas geralmente apareciam cinco ou seis dias após a infecção. Com a variante delta, apareciam geralmente em quatro dias.

A variante ômicron, o período de incubação é de dois a três dias. “Basicamente [com a ômicron], parece que a replicação é muito rápida”, explica Vicente Soriano, médico especialista em doenças infecciosas e genética clínica e ex-assessor da Organização Mundial da Saúde (OMS), à BBC News Mundo.

Quanto tempo uma pessoa contagiosa permanece em risco de infectar outras?

 Sabe-se que as pessoas tendem a ser mais contagiosas no início da infecção.

Com a ômicron, acredita-se que o vírus possa ser transmitido de um a dois dias antes do aparecimento dos sintomas, e dois a três dias depois dele.

“Acredita-se que o vírus só é contagioso por cinco dias. Ou seja, a capacidade de infectar outras pessoas, de transmitir esse vírus dura de três a cinco dias após o teste dar positivo, que é o segundo dia de infecção”, diz o especialista.

Assim, com a ômicron, o tempo que o vírus permanece no organismo parece ser de apenas sete dias, diz ele.

“Mas isso é medicina, não matemática, então você tem que dar uma pequena margem. Talvez haja pessoas com um período um pouco menor, cerca de três ou quatro dias, e outras com cerca de sete dias. A verdade é que, com a ômicron, a infecção é muito mais rápida do que com as variantes anteriores”, diz Soriano.

Isso significa que cerca de sete dias após o aparecimento dos sintomas, a maioria das pessoas não será mais contagiosa, desde que não tenha mais sintomas.

Especialistas observam que uma pessoa que testou positivo para covid, mas nunca desenvolveu sintomas, provavelmente não será mais contagiosa após 10 dias.

O especialista ressalta a importância de realizar testes de antígenos (também chamados de testes rápidos) para detectar se a pessoa ainda é contagiosa.

Nos EUA, o isolamento foi reduzido de 10 para cinco dias. E no Reino Unido, de 10 para sete dias, depois de dois testes de antígeno negativos.

 Quando eu posso estar com outras pessoas se tiver covid com sintomas?

 No Brasil, o Ministério da Saúde anunciou que o tempo mínimo de isolamento passou para 7 dias desde que não haja mais febre e sintomas nas 24 horas finais desse período e nem uso de antitérmicos.

Segundo a diretriz, aqueles que realizarem testagem (RT-PCR ou teste rápido de antígeno) para covid com resultado negativo no 5º dia poderão sair do isolamento antes do prazo de 7 dias – desde que não apresentem sintomas respiratórios e febre há pelo menos 24 horas, e sem o uso de antitérmicos. Se o resultado for positivo, é necessário permanecer em isolamento por 10 dias a contar do início dos sintomas.

 

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