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Conquistas seculares versus abusadores

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Por:Mirtzi Lima Ribeiro;

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Muitos não se dão conta dos sacrifícios que foram feitos em tempos pretéritos para que nos dias atuais pudéssemos ter o direito de ir e vir, de termos avançado na ciência e na medicina, nas relações sociais, culturais e educacionais.

É preciso honrar as mortes dos bravos homens e das destemidas mulheres, das vidas valorosas que lutaram por liberdade de pensamento, de modo de vida, pela civilidade, pela democracia, pela inclusão e para que pudéssemos ter o direito a possuir direitos.

Se formos comparar o que havia no passado, as condições de vida eram bem precárias, à exceção de algumas civilizações que avançaram mais que outras.

Através da educação e ensino, veio esclarecimento, informações, providências higiênicas e sanitárias. Com esses elementos, conseguimos ampliar o tempo de vida médio da população, trouxemos mais conforto e a qualidade de vida foi ampliada para alcançar um maior contingente humano.

Massificamos o ensino, ao invés de aceitar que ele ficasse circunscrito apenas às elites econômicas.

Hoje temos interesses difusos, em razão das muitas realidades e modos de vida dos povos – e é saudável que os tenhamos. Equacionar para atender a todos os interessados, sem perder de vista o interesse geral é um marco civilizacional.

Popularizamos o atendimento médico e hospitalar, além da oferta de medicamentos mais acessíveis através da quebra de patentes. Deixamos para trás as pestes que foram avassaladoras. Nosso objetivo atual é erradicar o câncer e isolar os vírus, de modo a elaborar vacinas com segurança no menor espaço de tempo, com vistas a evitar uma nova Pandemia e salvar vidas.

Inserimos a mulher nas escolas e posteriormente nas universidades, conquistamos para o universo feminino o direito de trabalhar, de votar e de se candidatar a cargos eletivos, da maternidade sem abrir mão da realização profissional e pessoal da mulher. A sua independência econômica é a meta, e para tanto, as menos favorecidas precisam de reforço como creches e escolas em tempo integral, promovidas pelo Poder Público. Políticas Públicas, nesse viés foram implementadas. Avançamos nas conquistas aos direitos laborais para homens e mulheres.

Ainda há desajustes, entraves, burla a esses direitos, mas, há como reivindica-los com base nas leis. Os sistemas foram criados para que todos pudessem deles se servir. Há falhas, mas, elas precisam ser corrigidas através de nós, diante das reivindicações e demandas que surgem.

Ainda há necessidades cruciais em relação a alguns países pobres, assim como de populações que vivem abaixo da linha da pobreza, até mesmo em países ricos.

Conseguimos criminalizar a escravidão, o trabalho análogo ao de escravo, a pedofilia, o feminicídio, o sequestro, o estupro, etc. Continua a haver infratores, mas, se reduziu o tamanho dos abusos atrozes que a história registra. E precisamos erradicar tais práticas nocivas.

As pessoas sabem que regras gerais, a exemplo dos semáforos e placas, existem e devem ser aplicadas para um bem maior: o coletivo.

Entretanto, alguns não aceitam regras gerais para regular o ambiente da web, como se a impunidade para os que abusam e infringem direitos alheios estivesse acima dos direitos gerais e coletivos. Sim, é preciso que haja regulamentação, para não repetirmos um faroeste desproporcional no âmbito da web.

Apesar de todos os avanços obtidos a duras lutas, atualmente, alguns grupos estão sendo formados com objetivos retrógrados de varrer estas conquistas. Esse pessoal é gente que se acha superior aos demais mortais, segregacionistas e fundamentalistas, ou, inocentes e idiotas úteis a seu serviço.

Eles querem impor pautas que solapam direitos do povo, que aplaudem a tortura e a tirania, que visam retroagir na ciência, que segregam pessoas, que pretendem ver a mulher sem opção de vida, sem dignidade e submissa aos ditames de homens que querem recolocar as elites como únicas detentoras de direitos e rebaixar o povo para que apenas tenham deveres.

Por que será que alguns apoiam esse retrocesso, mesmo que eles estejam e venham a permanecer sem vez e sem voz, apenas marionetes de poderosos? Que descumprem leis e fomentam controvérsias para iludir o povo?

É hora de debelar o hediondo e monstruoso movimento de extrema-direita em todo o mundo. Ele usa a máscara da mentira para enganar os desavisados, os que não estudaram a história da humanidade, os que estão à mercê de fundamentalismos religiosos, que estão inseridos no campo da aceitação da desinformação ou da informação deformada.

É hora de dar-lhes basta! Não podemos e nem devemos fomentar a existência de um novo Hitler, Mussolini, Pinochet, entre outros tiranos históricos.

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