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O dinheiro e as religiões

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Aonde chegar a mão humana ali ocorrem transformações por vezes desencontradas, e nem sempre para melhor. As mudanças de rumo daquilo visto nos inícios qual valores importantes sujeitam inverter seus objetivos originais. A invenção do dinheiro, por exemplo, demonstra isso com uma clareza meridiana. Em princípio visto qual rara solução para circular a riqueza na sociedade, depois endureceu os corações e gerou graves riscos à paz dentro das famílias e no seio das classes sociais. Parecido até com outro fenômeno que consta do livro bíblico do Êxodo.

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Quando Moisés conduzia os descendentes de Abraão através do deserto da Arábia, na saída do Egito, o que durou 40 longos anos de agruras e apreensões, houve momento quando a fome pareceu dominar aquele povo de milhares de pessoas.

Em apuros, pediram a Deus que lhes salvasse da rude provação. Nos dias, então, logo cedo da manhã, passou a cair do céu o maná, um alimento misterioso, com o qual se alimentavam e sobreviveram.

No desejo de garantir os dias seguintes, os judeus quiseram guardar esse pão, e foram alertados de não o fazer. Aqueles que desobedeciam depois apenas achavam restos estragados.

Como guardavam o sábado, grãos caídos nas sextas-feiras resistiam bem até o domingo.

Noutro trecho bíblico, Jesus afirma: Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.

Isto ponderamos em vista dos excessos praticados, na época de hoje, com relação ao desespero de tantos para reter o dinheiro, inclusive no seio das religiões, desvirtuando os propósitos e valores da vida em grupo, isso tão só para chegar ao poder e controlar para si as multidões feitas rebanhos animais. Quantos se perderam feio na jornada do trabalho coletivo por causa dessa fome alucinada do vil metal, e distorcem as bênçãos das riquezas.

Há nisso sérias lições a tirar e modificar as atitudes, no afã de construir o futuro. Porquanto, noutra rara e bela afirmação, Jesus considera: Não vos inquieteis, dizendo: Que havemos de comer? ou: Que havemos de beber? ou: Com que nos havemos de vestir?

A ideologia praticada nesta hora, contudo, desvirtua princípios e insufla o culto exacerbado da matéria e dos capitais, iludindo também os dirigentes religiosos e dificultando para muitos a crença dos ensinos eternos.

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