Em plena segunda década do século XXI, as fogueiras e os fogos, principalmente os sonoros, incomodam a população das pequenas e grandes cidades que tradicionalmente festejam o Santo Antônio, São João e São Pedro.
Embora na Paraíba, enquanto perdurar a pandemia de COVID-19, as fogueiras estejam proibidas, por determinação da Lei Estadual nº 11.711, de 20 de junho de 2020, a qual determina que elas não sejam acesas em todos os espaços urbanos do estado, uma ou outra pessoa mantem a tradição mesmo sendo ilegal. Para se ter ideia, em 2021 houve 19 denúncias com relação ao acendimento fogueiras. Conforme dito em artigo anterior, o acendimento de fogueiras é uma ação contraproducente considerando que a madeira é um combustível que pode inclusive substituir o gás de cozinha, principalmente nessa época de inflação galopante (para saber mais sobre a tradição de acender fogueiras e os aspectos ecológicos leia A tradição de acender fogueiras vale a pena? “A tradição de ascender a fogueira vale a pena?”
Já os fogos de artifícios, além de invariavelmente causar queimaduras em quem manuseiam, assustam crianças, pessoas idosas e doentes e animais de estimação, provocando um conjunto de transtornos.
Quem cria animais de estimação sabe o quanto os fogos fazem mal que podem causar fugas, além de acidentes, como atropelamentos, que podem provocar a morte do animal. Quem já perdeu um animal de estimação abruptamente, sabe muito bem o que é ficar sem a presença de seu pet querido. Como os cachorros não conseguem distinguir a direção do estrondo, eles associam o barulho a algum perigo e, assustados, querem logo fugir ou se esconder (para saber o que fazer para aliviar o sofrimento de seus pets, leia Evite fogos de artifícios barulhentos para comemorar a passagem do ano, os animais e pessoas doentes agradecem. “Evite fogos de artifícios barulhentos para comemorar a passagem do ano, os animais e pessoas doentes agradecem”
