O Brasil nasceu dando gosto à morte Com a ação sanguinária portuguesa Contra nações indígenas, de surpresa Pois na arma de fogo não há sorte Esse etnocídio deu suporte Ao
O Brasil nasceu dando gosto à morte Com a ação sanguinária portuguesa Contra nações indígenas, de surpresa Pois na arma de fogo não há sorte Esse etnocídio deu suporte Ao
Pense aí uma imagem De um nordestino vaqueiro Me diga o que vem primeiro Para compor essa imagem Se é o olhar de coragem, O cantil ou o matulão Se
O mundo inteiro assiste Com grande apreensão Bombardeio e explosão De quem ataca ou resiste O sangue que escorre é triste Mas não para de jorrar Se esse fogo não
Há tempos que o Brasil Vê avançar o fascismo Com seu sensacionalismo Grito, ódio e fake new Um ambiente hostil Assistimos emergir E agora pode ruir Se uma lei criada
Pelo centro, hoje seguia Contemplando a estrutura Quando uma criatura Decidiu ser o meu guia Ainda cedo do dia O sol no céu feito brasa O moço que não se
Dia 8 de outubro Tem festejo genuíno Pra enaltecer o povo Que é plural de atino Vai a luta sem demora Por isso se comemora O dia do nordestino Um
A terra de tudo dá Pra viver e ser feliz Mas o humano não quis De sua casa cuidar Com ganância de explorar Não pensa algo diferente Que pare, que
Tanto tempo de Brasil Muita coisa não mudou Quem aqui escravizou, Explorou e perseguiu Inda não evoluiu Na conduta e entendimento Vive em distanciamento Daqueles que sequer notam As elites
Só aparece doença Com exame e com consulta Só é rinha com disputa Sem lista, não tem presença Só tem crime se a sentença Aparecer sem bobeira Só aparece fogueira
Depois que saem do morro Os homi deixam pra trás Muitos inocentes mortos Muito sangue e zero paz Adornados com fuzis Ceifam vidas infantis Que pra eles são banais E