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Conhecendo o corpo:1ºdiálogo com a Coluna Vertebral

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Em nossos artigos, estamos abordando questões ligadas a Espiritualidade e a Saúde. Hoje, pode parecer que saímos da temática mas, ao contrário, vamos aprofundar um pouco mais, para entendermos o porquê das afirmações que fazemos. Quando citamos o que diferencia o homem dos outros animais, apontamos a capacidade de pensar e se relacionar. Hoje vamos nos aprofundar um pouco no funcionamento de nossos corpos, falando um pouco mais sobre nosso corpo, ou melhor, nossos corpos. O corpo mental, assim entenderemos o funcionamento do corpo espiritual ou períspirito, já citado em artigos anteriores. Este corpo espiritual não é reflexo do corpo físico, mas o corpo físico, sim, é seu reflexo. Compreendermos isso é de suma importância, para entendermos que as enfermidades surgem, em sua grande maioria, nesse corpo e só posteriormente, é externado no corpo físico.

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O conhecimento, mesmo que parcial, dessa realidade já nos faz compreender que as enfermidades são o resultado da desarmonia entre espírito e o corpo, vida e forma. Entre esses corpos existe um mundo de energias, cuja existência está demonstrada na ciência espírita, também como nas modernas descobertas da ciência terrena. Esse campo energético que nos forma e nos envolve, quando em conflito, gera as enfermidades. É por isso que a doença surge com o acúmulo ou desgaste de energias que atinge os corpos. É preciso desenvolver certos sentidos espirituais, que só conseguimos com estudo e autoconhecimento para compreendermos a linguagem de nosso corpo. Sendo a doença o resultado de um conflito no campo energético ou emocional, ela pode ser vista como um processo de evolução ou de expurgo das energias densas. Lembrem-se que nosso corpo físico tem um sistema excretor responsável pela eliminação das impurezas do nosso corpo, da mesma forma o corpo espiritual tem seus mecanismos de se livrar das suas impurezas. Assim, é o expurgo que precisamos fazer dessa energia.  Cada manifestação de enfermidade traz uma mensagem com endereço certo e com a linguagem necessária para o aprendizado do homem.

Encontramos em muitas mensagens de autoajuda, orientações para que mantenhamos o pensamento positivo, elevado. Sabemos que somos, como um rádio que capta ondas magnéticas medias ou curtas, da mesma forma captamos pensamentos e sentimentos de baixa ou alta vibração. Dito isso, e sabendo que o sentimento está ligado ao pensamento, aqui entendido como matéria sutil ou fluídica emanada do períspirito ou corpo espiritual para veicular as ideias ou os sentimentos gerados pela Alma – como as ondas eletromagnéticas, que veiculam as imagens da televisão ou os sons do rádio.
O Espirito André Luiz, em “Entre Dois Mundos”, nos esclarece: “A partícula do pensamento, embora viva e poderosa na composição em que derrama do espírito que a produz, é igualmente passiva perante o sentimento que lhe dá forma e natureza para o bem ou para o mal”. Complementa Dr. Décio Iandoli; compreendo dessa forma que o sentimento está implícito do pensamento, que lhe dá origem e caracteriza. São elementos distintos, mas manifestam-se como unidade: o pensamento emitido pode ter uma faixa de vibração mais alta ou mais primitiva, pode ser mais denso ou mais sutil, de acordo com a natureza do sentimento que o criou. Pensamentos em alta frequência, são os elevados.

A onda de tais pensamentos é curta, e sua origem são ideias e sentimentos derivados do amor verdadeiro, como compaixão, caridade, solidariedade, humildade, mansuetude, tolerância, paciência, benevolência e assim por diante (Iandoli Junior, 2014)

Da mesma forma como uma estação de rádio pode emitir suas transmissões em ondas médias ou curtas, o pensamento pode ser produzido em uma vibração alta ou baixa dependendo do seu sentimento gerador. O Pensamento é emitido pelo períspirito, uma vez que é matéria, e motivado pelos sentimentos e ideias, que são produtos do princípio inteligente. Ou seja, o pensamento como matéria fluídica que manifesta os sentimentos e as ideias da Alma.

Fizemos todo esse percurso para melhor entendimento do pensamento e seu comando nas emoções, trago informações desse “dialogo” com nossa corporeidade humana como forma de entendê-lo como fenômeno social e cultural, motivo simbólico, objeto de representações e imaginários. Nosso corpo é o vetor de nossa linguagem a qual evidencia sua relação com o mundo:  expressa sentimentos, produz a aparência, técnicas do corpo, relação com o sofrimento e com a dor.

O corpo, como a palavra, apresenta vários sentidos se comunicando através das emoções vivenciadas e suas repercussões. Para detalhamento desse dialogo do corpo com as emoções e suas repercussões, recorro a um excelente trabalho de Adalberto de Paula Barreto – “Quando a boca cala, os órgãos falam”. Ele apresenta um conhecimento de nossa fisiologia, que nos surpreende como diálogo de nosso corpo e as relações com a dor.

Neste artigo abordarei parte do esqueleto, com ênfase na coluna vertebral. É evidente, que neste espaço, não será possível uma abordagem completa, mas acredito, ser o suficiente para uma tomada de consciência da dor com o sentimento vivenciado.

Nosso esqueleto representa nossa estrutura, que como as colunas em uma casa, nos dá sustentação. Sua solidez articulada permite a mobilidade do corpo. Por sua vez, protege nossos órgãos vitais, como o coração e o cérebro. É de conhecimento universal que esses conjuntos de ossos rígidos, que formam nossa arquitetura corporal, são articulados e interligados por músculos e tendões, ligamentos que nos permitem realizar movimentos.

A coluna vertebral, por meio da medula, estabelece a conexão entre o que é comandado pelo cérebro e executado pelo resto do corpo. É graças a ela que podemos ficar de pé, carregar nossos fardos e nos proteger. Ela representa o sustentáculo da vida. Quando o fardo é pesado e duro para carregar, é nas costas que as dores vão se manifestar. As dores nas costas nos falam do peso das reponsabilidades, das frustrações e dos nossos limites. É como se jogássemos nas costas aquilo que nos causa sofrimento. A posição ereta da coluna, não é só sinal de elegância, significa nos mantermos dignos.  Se curvadas, transformamo-nos em pessoas submissas.

Os ossos representam nossa solidez, os valores que nos estruturam e dão sentido à vida; repercutem as leis que regem os relacionamentos, geralmente aplicados pelos adultos, autoridades e pais. Conflito de desvalorização, geralmente acompanhados de sentimento depressivo, manifestam-se nas enfermidades ósseas.

 É muito comum, ouvirmos as pessoas dizerem “Eu não valho nada”; “há um grande vazio dentro de mim”, dentre outras. Essas expressões trazem grave conflito de autodesvalorização e se manifestam por meio de dores e outros mal-estares ósseos.

Adalberto Barreto nos sugere   sempre que sentimos dores em qualquer parte do nosso esqueleto e, nas articulações ou na coluna vertebral, darmos aquela parada para reflexão e nos perguntarmos, por exemplo:

a). Quais as situações que estou vivendo que  estão me deixando inseguro (a)?

b) . Contra o que estou resistindo pela falta de confiança em mim mesmo (a)?

c) que sentimento estou vivendo nesse momento que me impede de agir com flexibilidade e leveza?

Questões como estas, podem já nos dá a direção do que estamos provocando em nosso corpo e, assim, podemos contribuir para o alivio de nossos sintomas. Compreendamos que muitas vezes a nossa dor é tão profunda que preferimos seguir com ela sem buscar a cura, pois essa cura que procuramos pode significar encontrar a verdade que não estamos preparados para enfrentar. Por exemplo: Vertebras cervicais estão relacionadas com a comunicação e nossa capacidade de abertura diante da vida. Quando alimentamos um sentimento de que estamos sendo julgados, perseguidos ou agredidos, as vertebras cervicais tendem a se curvar para nos proteger dessas supostas agressões. A coluna lombar é a eu nos permite ficar eretos. Situada da cintura o cóccix, simboliza a segurança e a confiança que temos na vida tanto a nível vida material quanto afetivas. Dores nessa região, falam de inseguranças materiais e afetivas.

Lembre-se das palavras de Jesus: Vós sois Deus e podes fazer tanto quanto eu, e, muito mais.

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