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Por: João Vicente Machado
Temos visto recrudescer uma voragem neonazista no mundo e aqui no Brasil os fatos não têm sido diferentes.
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Na semana que passou, um ministro de estado rasgou elogios ao ministro da propaganda nazista Joseph Goebbels, que foi idealizador e responsável por toda sanha ideológica de Adolf Hitler, e alimentou o maior processo de extermínio humano de que se tem notícia.
Engana-se quem pensa que o número de mortos no holocausto, uma cifra tenebrosa de 6 milhões de Judeus, tenha sido a maior. Não foi!
De tudo que lemos sobre a frente oriental da II Guerra Mundial, sabemos que a Rússia venceu de fato a guerra ao custo de 27 milhões de mortos. Assistam o filme A Batalha de Stalingrado e vejam o estoicismo daquele povo heroico.
Voltando à taba e diante desse macabro cenário vivido pela humanidade, é deveras preocupante o ressurgimento de manifestações dessa estirpe, principalmente partindo de um representante governamental.
O que nos alenta é a reação popular da maioria do povo que obrigou o ogro a demiti-lo, muito embora tenha nomeado uma substituta que antes mesmo da posse, dá declarações racistas e homo fóbicas tentando amaciar a fala do presidente.
Quando afirmo que a reação é da maioria, é por termos a certeza de que há um nicho conservador de classe média que votou em Bolsonaro exatamente para fazer o que ele está fazendo:
bravatear e fazer arruaças intimatórias. Aqui mesmo, na Parahyba, no dia de ontem houve um mutirão no Haram Hotéis com o fito de filiar adeptos do partido de Bolsonaro, “Aliança Pelo Brasil”, através do qual vão ter acesso aos recursos do gordo fundo partidário.
Oportunistas e cacarecos eleitorais que estufam o peito e a todos chamam de corruptos, olhando o argueiro no olho alheio e esquecendo a trave que tem dentro dos seu próprios olhos.
OLHO NELES!