
Por: Mirtzi Lima Ribeiro;

Cada pessoa pode criar o seu espaço sagrado. Eu batizei meu lugar sagrado com um nome especial. E você, sim, você que me lê, também pode criar o seu espaço pessoal.
O meu espaço, pensado e criado por mim, tem como facilitadora a natureza e me traz sempre à realidade e ao equilíbrio porque me ajuda a recuperar a conexão comigo mesma.
Chego até meu lugar sagrado com muitos burburinhos mentais, emocionais e com temores sobre condições reais. E aí, nele se processa uma restauração no ânimo, estabilização das reações diante de certas realidades que percebo, e, me traz a noção exata do que eu represento para a vida.
Ao beber de seu néctar, ao provar de seus enlevos, ao respirar de sua doce brisa, ao inalar seus deliciosos aromas, eu ganho vida nova.
Nesse lugar eu sei que todas as questões que me desestabilizam, não valem a pena permanecer no meu entorno, nem devem mesmo ficar exaurindo minhas energias em vãs expectativas pantanosas.
Todas as coisas incompletas, vindas em fragmentos ou carregadas de potencialidades para causar danos (seja de que modo forem), se aconteceram ou me chegaram, assim que forem identificadas, devem ser erradicadas, eliminadas e afastadas.
Essas circunstâncias aparecem para ensinar algumas lições e tão logo isso seja compreendido, devem ser postas de lado, largadas e abandonadas.
Nesses tempos difíceis para a humanidade, o que vale é manter a sanidade, o equilíbrio, a racionalidade, a verdade, nutrindo apenas aquilo que agrega coisas boas e construtivas.
Escolher o lado luminoso da vida, que possa nos enriquecer, valorizar, melhorar e engrandecer a consciência, é tarefa digna e sábia.
Por sua vez, abrirá caminho e condição para pessoas similares em frequência e ressonância se aproximarem, de modo a compor novos cenários, tarefas, status quo, e, a própria vida.
Ao abandonarmos o que nos atrapalha, damos lugar ao que nos melhora.