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Como Enxergo Deus

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Por: Mirtzi Lima Ribeiro;

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Deus, na sua plena acepção da palavra, está muitíssimo além dos conceitos humanos ou da imagem parcial que fazem Dele aqui na Terra. Como Ele é rarefeito (sem densidade), estando em nível absurdamente superior até mesmo daquilo que conhecemos como quintessência, na qualidade de humanos nós conseguimos ter apenas um tênue vislumbre de sua magnificência.

Observando os céus, as imagens que podemos ver de telescópios no espaço, de gases cósmicos, de buracos negros, de estrelas supernovas, de estrelas que explodem e morrem, de outros sistemas solares imensos, sistemas binários e até com cinco estrelas (como descobertas realizadas em 2015, com Sistema de cinco sóis na Constelação de Ursa Maior), e, que o nosso Sol tem uma grandeza abaixo de vários outros sóis de vastíssima imensidão, podemos ter uma vaga ideia da magnitude de Deus ou Inteligência Infinita.

Para organizar uma harmonia e ciclos entre essas grandezas cósmicas, imagino que Deus estabeleceu leis a priori, de modo que todos esses elementos convivam sem haver colapso. E que os colapsos quando ocorrem, continuam obedecendo a variáveis e a leis que desconhecemos. Então, é preciso compreender que esse tipo de caos faz parte dessa harmonia, que os ciclos se refazem contínua e ininterruptamente. Somos aqui na Terra uma cópia dessa realidade maior. Somos um fractal do cosmos.

E, enquanto seres humanos, somos chispas, ou seja, pequenos fragmentos dessa grandiosa energia inteligente que é Deus.

E Ele não está interessado nas questões minúsculas do ego humano, nas mesquinharias e nos interesses pessoais de quem quer que seja.

Estamos, portanto, no meu entender, inseridos no contexto dessas leis estabelecidas a priori e submetidos inexoravelmente a elas. Isso se chama imparcialidade e impessoalidade (como diz a Bíblia, o sol se levanta para bons e maus). Onde ficariam, então,
os quesitos comportamento e adoração?

Como eu visualizo o assunto referente ao comportamento:

Para respeitar as leis previamente estabelecidas, teremos que agir de modo construtivo, fato que atinge em cheio a questão do comportamento: quanto mais consciente formos, mais respeitaremos o outro, seus limites e sua perspectiva; quanto mais inclusivos formos, mais estaremos interagindo com o fluxo cósmico Divino; quanto mais abertos às novas possibilidades da vida e da mente humana, mais estaremos rumando ao alinhamento Divino; quanto mais flexíveis e atentos aos interesses difusos, com compaixão, comiseração e desprendimento, mais estaremos evoluindo como seres humanos e também contribuindo com o todo.

Como eu entendo o quesito adoração:

A adoração parte do prisma da admiração, de estar comungando com o Divino, de amar incondicionalmente tudo o que está ao nosso redor, de compreender a vida e de respeitar as leis estabelecidas na natureza, em todo o cosmo e em tudo que existe ou inexiste. É vivermos em estado de reverência à vida.

Com esse binômio, comportamento e adoração, encontraremos um terceiro elemento que é a transcendência. E a transcendência é a condição de ser, de criar conjuntamente com Deus e de fluir com a vida. Nessa trindade que envolve o comportamento, a adoração e a transcendência, estaremos sempre em Deus, Deus em nós, e, Deus permeando o todo.
Nesse estágio, somos o que descreve o Salmo 82, verso 6:

‘Vós sois deuses e todos vós sois filhos do Altíssimo’.
Essa é uma condição para estarmos acima do burburinho e da
mediocridade humana, que precisam ser superados, erradicados
e sublimados.
Assim, podemos contribuir para a elevação do quociente de luz e
de vida significativa, ligados à Fonte da existência: Deus.

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