Evite acidentes com a caravela-portuguesa

A caravela-portuguesa Physalia physalis é uma colônia de animais cosmopolita do grupo dos cnidários, antigamente chamados de celenterados, portanto não é um peixe, embora seja conhecida em inglês como jellyfish-like marine cnidarian. Tem cor azul e tentáculos cheios de células urticantes (os cnidócitos) e frequentemente aparece nas águas dos oceanos de todas as regiões tropicais da Terra. São as células urticantes presentes nesses animais que, em contato com os banhistas, provocam dolorosas queimaduras.

Essas animais não “picam”, mas apresenta células urticantes (cnidoblastos ou cnidócitos), que, sob qualquer perturbação detectada através do cnidocílio, o cnidócito desenvagina seu filamento urticante, o nematocisto ou cnida, liberando substâncias tóxicas características de cada espécie. Assim, a pele da caravela-portuguesa não é coberta por espinhos minúsculos.

Aspecto de uma Caravela portuguesa

 

Banhista apresentando queimaduras provocadas por acidentes com caravela. 

 

Foto: fernandobragança.com.br

Nos casos de queimaduras com esse animal, devem-se adotar os seguintes procedimentos de primeiros-socorros:

  • Manter sempre a calma;
  • Lavar a área afetada com água do mar gelada ou vinagre;
  • Jamais aplicar água doce, água mineral, cerveja ou urina na queimadura;
  • Aplicar uma bolsa de gel;
  • Não esfregar o local atingido; e
  • Procurar um posto médico mais próximo.

Para evitar acidentes com a caravela-portuguesa, evite sempre entrar na água do mar nos períodos de maior incidência de queimaduras e jamais tocar no animal, mesmo se ele estiver morto, a não ser que você seja um especialista e saiba como proceder. E oriente sempre aos mais jovens a se afastar desses animais.

 

Fonte: G1Santos

Fernando Bragança –

 

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