O que poderíamos acrescentar à definição humorada do carnaval além do que fez Nelson Freitas? simplesmente nada!
Acrescentaremos apenas dois adendos:
O primeiro deles faz menção às origens do carnaval que é uma festa pagã, e filha do entrudo que nos chegou com o colonizador português. A sua criação é medieval e aconteceu no período transitório entre o modo de produção feudal e o modo capitalista. Essa mudança trouxe junto com ela a mudanças nas relações de trabalho. Era um tempo de concessão de anéis para não perder os dedos e os amos saiam de casa entregando-a aos servos que durante três dias tinham uma liberdade quase total. O devaneio de liberdade era tamanho que elegiam até um Rei e uma Rainha do carnaval acompanhados de um Mestre Sala e Porta Bandeira. O casal fazia-lhes a corte conferindo uma sensação de empoderamento, para toda ilusão se acabar na quarta feira.
A segunda menção é à musica posteriormente executada para animar a folia que era o frevo assim denominado pelo colonizador inglês comparando a sua coreografia com a fervura de uma panela. (frevendo).
Pois bem, a fala de Nelson Freitas será sequenciada pelo Último Frevo, uma musica composta pelo maestro Levino Ferreira também chamado maestro Vivo. A execução magistral é do indefectível Maestro Spok, acompanhado do Quinteto da Paraíba.