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O nosso sitio www.joaovicentemachado.com.br nasceu da  insistência de alguns amigos e familiares. Ao perceberem o nosso interesse pela escrita, sugeriram juntar os nossos escritos num local apropriado e foi aí que surgiu a ideia de um blog. Depois, o nosso sobrinho Fábio Costa Nobre(Fabinho), um espert em  informática, em um dos nosso aniversário,  nos presenteou com o embrião de um site.
Portanto o site de hoje, nasceu  blog no ano de 2019,  e as primeiras edições eram de um amadorismo  total como comprova o link O Fim História (12/12/2019 8:37) reedição do artigo da nossa lavra, onde abordamos a teoria do nipo-estadunidense Toshihiro Francis Fukuyama.  Esse filósofo neoconservador se encarregou de difundir a teoria de que o capitalismo e a democracia burguesa representam o coroamento da história da humanidade, ou seja, é a chegada ao fim da história.
Enxergamos na teoria de Fukuyama  uma maneira solerte de dissuadir a juventude chegante de aspirar quaisquer alteração no modo de produção capitalista, e desalentá-la para o processo de organização da classe dominada por considerá-la anódina.
Esse foi o gatilho que nos desafiou a estar hoje aqui, mais confiante do que nunca no método do materialismo dialético, na certeza de que ao contrario da teoria do fim da história, nada é eterno. Temos por  missão contribuir para o despertar da consciência das gerações atuais e futuras e é o que estamos procurando fazer.
Os leitores e internautas verão na leitura subsequente, que ninguém menos do que o mestre Florestan Fernandes recomendava sempre a leitura do manifesto comunista que hoje tem 175 anos do seu lançamento e era considerado  por Florestan como pós moderno.
Dizia o mestre: ” se o estado é o mesmo, a exploração é a mesma ou pior!”
Pois bem, é por isso e para isso que o nosso site está se repaginando e galgando mais um degrau, visando informar  de maneira dialética. Aguardem o lançamento de um site mais robusto em conteúdo e cada vez mais comprometido com a verdade.
Dê-nos o prazer da sua leitura na reedição de hoje!

O título do livro de Francis Fukuyama inspirou um despretensioso comentário sobre esse tema.
Essa teoria remonta ao século XIX e foi da lavra de Friedrich Hegel, que era um filosofo idealista, autor da teoria da dialética.

Ele, como bom idealista, acreditava que isso iria acontecer quando a humanidade atingisse o equilíbrio prometido pelo liberalismo econômico.
Retomada no século XX, foi aceita como fato ocorrido, pois de acordo com os seus pensadores, teria acontecido com “a queda do muro de Berlim”, como se um problema socioeconômico pudesse se resolver pela demolição de um muro.

A ironia do destino é que enquanto um muro era demolido, outros muros eram erguidos com barreiras sociais e até físicas. Ou alguém esquece que o muro que separa os Estados Unidos do México, desde San Diego na Califórnia até o Rio Grande, numa extensão de 3000 Km existe e está sendo reforçado?

Não se muda economia por decreto! É imperioso que nos capacitemos muito mais para não sermos acometidos de uma crise depressiva.
Me entristece assistir os nossos fazerem coro ou ficarem deprimidos com essa “fatalidade”.

Certa vez pediram ao mestre Florestan Fernandes uma análise da realidade econômica liberal e ele respondeu com a autoridade do maior sociólogo das três Américas:

“Vão estudar o manifesto comunista!”
O interlocutor insistiu: “é atual?”
Respondeu Florestan: “ Atualíssimo! O estado não mudou!”
Mais não disse, nem lhe foi perguntado!

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