Como cidadã, educadora, mãe e avó, sinto-me no dever de contribuir na discussão para salvar a educação dos nossos futuros representantes, seja na governança do país, ou em quaisquer área em que venham a exercer o seu oficio.
Segundo a Lei de nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no seu art. 1º, a educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.
A situação vinha se prolongando com crescentes dificuldades e a pandemia parece ter sido o (gatilho ?) fator crucial para encobrir, validar e eximir os verdadeiros responsáveis. Agora, estamos enfrentando os desafios da educação pós-pandemia. Infelizmente, o retrocesso que vivemos foi agravado pela falta de respeito e compromisso do governo Bolsonaro. Quando um governante nega às pessoas oportunidades de acesso ao conhecimento, o que podemos esperar?
Enquanto educadora escolar, sempre me questionei sobre os desafios que enfrentava, tanto em termos materiais quanto humanos. Encontrei dificuldade para encontrar mão de obra comprometida com o exercício da educação (mas como cobrar comprometimento se essas pessoas precisavam sobreviver e não tinham respaldo para se qualificar?). Como estimular nossos alunos diante desses desafios? Se nem mesmo contávamos com o apoio das famílias, que também precisavam sobreviver e estavam envolvidas na busca por sustento material.
A situação vinha se arrastando com crescentes dificuldades e a pandemia parece ter sido o fator crucial para mascarar, legitimar e isentar os verdadeiros responsáveis. Agora, estamos enfrentando os desafios da educação pós-pandemia. Infelizmente, o retrocesso que vivemos foi agravado pela falta de respeito e compromisso do governo Bolsonaro. Quando um governante nega às pessoas oportunidades de acesso ao conhecimento, o que podemos esperar?
Hoje se referem como A educação pós pandemia. O retrocesso nosso deu uma descida com o desrespeito e descompromisso do governo Bolsonaro. Quando um governante tira oportunidade do acesso ao conhecimento oque podemos esperar?
Para Paulo Freire, a educação não é uma mera transmissão de conhecimentos, mas sim uma prática social que deve ser orientada para a conscientização e emancipação das pessoas.
Você deve estar pensando que estou aqui apenas repetindo o que já se sabe e, na verdade, as pessoas querem uma receita ou uma solução milagrosa. No entanto, eu digo que a responsabilidade está em nossas mãos, de cada um de nós. No momento em que dizemos que não gostamos de política, que não temos tempo porque precisamos trabalhar para sustentar a casa, que o povo é bobo por se deixar levar pelos políticos, estamos nos esquivando da responsabilidade. Desculpem-me, mas devo dizer que vejo apenas uma solução: pensar que estamos confiando em futuros líderes, os quais são hoje estudantes, e, o mais rápido possível.
Buscar conhecer os governantes e demais representantes do povo é fundamental, afinal, somos nós que os colocamos lá. É necessário ter uma visão coletiva, pois estamos todos inseridos neste mundo.
Precisamos sim ter visão coletiva porque esse é o mundo que vivemos.
“Lavar as mãos do conflito entre os poderosos e os impotentes significa ficar do lado dos poderosos, não ser neutro. O educador tem o dever de não ser neutro.”
Paulo Freire