A morte faz parte da vida e o ato de nascer é tão natural quanto o ato de morrer. No nosso entendimento é assim que a finitude deve ser encarada. Não que preguemos que a morte não deva ser reverenciada com o pranto, da mesma maneira que o nascimento é festejado com o riso. Não é isso. O que sugerimos é que a morte seja encarada com naturalidade e que não deixemos que o egoísmo humano presida os nossos atos.
A apartação entre pessoas que se amam é sem dúvidas dolorosa e sofrida. Todavia é preciso que todo esse sentimento seja transformado numa saudade vitalícia, que vá nos livrando do sentimento de possessão, inerente ao gênero humano.
Segundo a religião católica e demais religiões cristãs, o reencontro será no juízo final. Já na filosofia espírita o reencontro vem com o desencarne.
O ateu, por sua vez, entende que a morte é a passagem do estado orgânico da matéria para o estado mineral, seguindo literalmente a sentença bíblica: ” és pó e em pó te tornarás.”
Seja qual for a nossa concepção de morte, tenhamos equilíbrio e preparo para enfrentar com naturalidade aquilo que não podemos dar jeito ouvindo a visão humorada de Bráulio Bessa.
Vem comigo!