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Os debates eleitorais. Em que moldes?

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Em 31 de agosto de 2022 postamos um artigo falado sob título: Entrevista ou debate?

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Nele, mesmo sem negar de forma alguma a necessidade de debater ideias de um modo geral, nós questionamos a forma como os debates eleitorais são conduzidos e até sugerimos a alteração do seu formato em busca de um ganho de qualidade.

Reportávamo-nos naquela ocasião ao primeiro debate ocorrido entre os candidatos aos cargos majoritários, realizado por uma empresa de televisão local, quando a chaleira política ainda não havia fervido e os ânimos ainda não estavam tão acirrados. Mesmo assim foram atiradas farpas entre os debatedores que nos despertaram para embates futuros sem a pretensão de ser nenhum vidente, mas com idade e vivência suficiente para antever com grande perspectiva de acerto, os fatos futuros.

Ontem o Brasil parou para ver o último debate da campanha eleitoral do ano em curso transmitido pela Rede Globo de Televisão. Como nós havíamos decidido não assistir mais quaisquer debates, estando na cidade de Patos onde pernoitamos, fomos dormir.

O velho hábito de despertar pela madrugada à cata de notícias frescas, teve no debate o achado maior da notícia, referente ao quid pro quo ocorrido na noite anterior na Globo. Graças aos recursos tecnológicos atuais foi possível acessar ao conteúdo do espetáculo deprimente que teve até ator canastrão na fita.

A rigor não houve debate, mas sim uma conjugação de esforços de pelo menos três candidatos, adredemente preparados   para trucidar um dos candidatos. Todavia, tirante a perda das estribeiras do candidato majoritário, o debate serviu apenas para distingui-lo pela enésima vez, com a sua maior capacidade de argumentação   entre os demais.

Quem venceu? Lula com todo cerco armado, teve em sua linha de defesa duas mulheres hábeis, que contribuíram em muito para tentar elevar o nível que atingiu a rés do chão. Os três fizeram o possível para salvar o debate, mas não lhes foi permitido.

Restou provado que naqueles moldes não vale a pena insistir nesse formato inadequado de debate fadado ao fracasso.

Ouçamos o que dissemos!

O período eleitoral é pródigo em debates eleitorais diversos, tanto nas emissoras de rádio como nas emissoras de televisão, onde o fito é dirimir as dúvidas do eleitor com relação ao ato de votar ou quanto a questão da escolha do candidato.

A maior dificuldade para a realização desses debates é encaixar todos os debatedores no tempo disponível.  No caso das emissoras de televisão o tempo é mais exíguo do que nas emissoras de rádio, haja vista elas obedecerem rigorosamente à programação das emissoras mães que por serem as geradoras, estabelecem o horário em função das suas conveniências comerciais.

Como os debates ocorrem simultaneamente em todos os estados da federação, inclusive na sede das geradoras, há uma pactuação de horário em torno de 90 minutos, que uma vez fatiado entre os debatedores, reduz aquilo que deveria ser um debate, a um simples  ping pong. Essa modalidade é impraticável em termos de qualidade e de pouca ou quase nenhuma eficiência e eficácia.

É sobre essa modalidade de debates as considerações que trazemos hoje para a apreciação dos leitores e internautas.  Aliás já o fizemos em detalhes, em um artigo da nossa lavra, cuja releitura recomendamos, que foi publicado no dia 13 de junho de 2022 sob titulo: O Debate Eleitoral é Necessário?

Vem comigo!

 

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