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A filantropia oficial de Bolsonaro

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O Brasil acaba de emergir do processo eleitoral mais sujo do qual temos notícia em toda história da república. Desde 1889 até os dias atuais, o país viveu fases políticas marcantes como foi a dicotomia do governo federal, ora em mãos dos paulistas ora em mãos dos mineiros. Esse jogo de vai e vem ficou conhecido como a política do café com leite. A rigor era uma gangorra política, entre a oligarquia cafeeira de São Paulo e os grandes produtores de leite de Minas Gerais.

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O país passou por períodos de descontinuidade democrática, como aconteceu por ocasião do estado novo. Atravessou o período pós-guerra, iniciado em 1945, e daí em diante viveu juntamente com toda América Latina, o assédio imperialista permanente dos Estados Unidos da América-USA, sempre de olho gordo nas nossas riquezas.

O nosso parque industrial que até o ano 2000 era mais musculoso do que o da China, foi sendo gradualmente apropriado pelo capital transnacional, sendo sucateado e esvaziado. A EMBRAER e o Estaleiro Mauá são exemplos do que estamos afirmando.

O golpe militar que se instalou em 1964, criou uma casta diretiva, que a bem da verdade tinha nas suas fileiras quadros militares nacionalistas, muito comprometidos com um projeto nacional.

Mesmo travando uma luta intestina contra a ala militar ortodoxa, a ala nacionalista conseguiu resistir ao assédio imperialista e fortalecer os pilares da nossa soberania por algum tempo, com altivez e independência. Citamos como exemplos, os generais e marechais nacionalistas como Ernesto Geisel, Teixeira Lott, Albuquerque Lima, Euler Bentes Monteiro, Rondon entre outros.

No governo do general Geisel, a celebração de convênios e contratos internacionais no tocante à produção de energia nuclear, das telecomunicações e de cooperação técnica firmados com a Alemanha, foram muito favoráveis ao Brasil e de profundo desagrado dos USA.

A partir de 1985 o regime militar foi perdendo apoio, e viu surgir um clamor popular vindo das ruas, exigindo a realização de eleições diretas. Já cambaleante e envolvido nas suas próprias contradições, não resistiu e se encaminhou para uma transição civil arquitetada por Tancredo Neves, como a saída pacífica possível.

O grito crescente das ruas exigiu uma oxigenação democrática, que oportunizou a realização da Assembleia Nacional Constituinte convocada em 28 de junho de 1985 e promulgada em 05 de outubro de 1988. A partir de então o estado democrático de direito foi reconquistando espaço, inclusive com o direito ao voto para Presidente da República.

Diante de todo esse histórico de idas e vindas e de ameaças à democracia, podemos afirmar que nenhum governante, ao longo de todo esse período, sequer se igualou em autoritarismo, em indícios de corrupção, em submissão servil aos grupos econômicos e financeiros internacionais quanto o atual governo, que ainda consegue ser negacionista, terraplanista, misógino, homofóbico, omisso, entreguista e sub medíocre.

Em épocas passadas a corrupção que sempre estará presente onde houver movimentação de riqueza pela mão humana, ocorria de forma esporádica e de forma pontual. Porém, pela pequena magnitude dos ilícitos e a forma sutil como eram praticados, as vezes tornava-se até invisível. Ela só emergia e tornava-se notada quando o escândalo era explicito.

O Paraná, foi o palco de um espetáculo escandaloso de usurpação de poder, não contra Lula, mas contra o país e a nação. Pelas informações que circularam, toda trama foi idealizada nos corredores do Departamento de Estado dos Estados Unidos. depois, foi urdida e tramada nos corredores da Escola de Chicago, de Paulo Guedes é egresso. Um Chicago Boy medíocre que estagiou no laboratório do ultra neoliberalismo que foi montado pelo capitalismo no Chile do ditador Augusto Pinochet.

O plano previa um golpe parlamentar, sem tanques e artilharia, que viesse desestabilizar a partir do Congresso Nacional o governo legitimamente eleito da Presidenta Dilma Rousseff. Que levasse ainda à vala comum da criminalidade todo núcleo pensante do PT, partido dito de esquerda que vinha no governo há 12 anos, tentando minimizar as inúmeras fragilidades sociais. O alvo era a estrela principal que era o Presidente Lula, de brilho internacional intenso e a maior ameaça ao projeto de lesa pátria que estava sendo gestado no ventre do capitalismo internacional e brasileiro.

Os estafetas internacionais eram o Banco Mundial e a Cia, tendo como feitores e capatazes dois brasileiros. O primeiro deles, o feitor, era um desconhecido juiz federal de nome Sérgio Moro, pertencente ao baixo clero do judiciário do Paraná, escolhido como diretor do folhetim golpista.

O segundo era um procurador federal, Deltan Dalagnnol, que em 03 de novembro de 2021, após a conclusão do serviço sujo, pediu demissão para se aproximar do Olimpo em busca de um prêmio que não lhe foi negado, uma cadeira na Câmara Federal que acabou conquistando agora em 2022.

Talvez, em decorrência da escolha do elenco golpista, o fecundo solo do Paraná tenha se tornado ideal para o plantio da hoje desmoralizada Operação Lava-jato. Era o endereço para onde deveriam ser remetidos todos os processos que fossem forjados contra Lula, do Oiapoque ao Chuí. Na chamada República de Curitiba, seriam processados e passados na moenda de moer reputações.

Como área de cultivo por excelência, Curitiba passou a ser o viveiro usado para o plantio d vegetação política exótica como foi o caso do atual governador do Paraná, de sugestivo nome, Ratinho Junior. Um outsider da política enturmado com o establishment, surgido na época como a segunda de uma das farsas da história a que se refere Karl Marx.

A primeira delas ocorreu nos idos da década de 1950, e tinha por nome Moysés Wille Lupion de Tróia ou simplesmente Moisés Lupion.

Foi governador do estado por duas vezes, sendo substituído por Nei Braga, que ao assumir representou contra ele na justiça, acusando-o de corrupção.

Lupion, em 1962, aproveitou “uma previsão legal” e sustentou uma tríplice candidatura a senador, deputado federal e deputado estadual, falhando em todas as alternativas. “algo muito exótico!” Esses foram dois casos fichinhas, apenas para ilustração do que viria no futuro e no que iria se transformar o folhetim dirigido por Sérgio Moro.

A dupla composta de feitor e capataz, ambos da República de Curitiba, quando entrou em cena, fazia lembrar aos mais avançados na idade como eu, a dupla do faroeste que enaltecia o herói Durango Kid. Era estrelado por Charles Starrett e Smiley Burnette, a quem chamávamos carinhosamente de Doidinho, o qual na verdade um cômico.

O Xerife Sérgio Moro iria precisar de um forte elenco para encenar com sucesso o seu faroeste tupiniquim que tinha como objetivo, capturar Lula e afastá-lo da disputa eleitoral de 2018 como candidato invencível que era, à Presidência da República. Deveria ir mais além, afastando-o definitivamente da vida pública.

Sergio Moro sinalizou então para os presidentes da Câmara Eduardo Cunha e do Senado Renan Calheiros, mostrando o papel que cada um deles teria na fita, tanto no enredo como no roteiro como na trama do folhetim. O interessante é que um ano após o impeachment da presidenta Dilma, Eduardo Cunha estava preso e Renan Calheiros na oposição.

Voltemos aos fatos e a uma figura amorfa, incolor, insipida, translucida e inodora que corria por fora, cujo nome é Jair Messias Bolsonaro. Um político sub medíocre pertencente ao baixo clero do congresso nacional, que jamais imaginou que seria alçado à ribalta, como Presidente da República.

Bolsonaro na época era um militar indisciplinado da ativa do Exército, que para não ser expulso por mau comportamento foi colocado na reserva. Era a forma de abafar a sua tentativa de explodir a adutora do Guandu que abastece a cidade do Rio de Janeiro. Uma explosão naquela época do golpe era “coisa de comunista”.  Não se coadunava com o pensamento repressor reinante, que usava, mas não permitia. e era como falar em corda em casa de enforcado. Só não perceberam o detalhe de que ali começaria a ser chocado o ovo de uma perigosa serpente, que despido da farda, procurou a política e se iniciou na vida pública como vereador, com um discurso violento, igualzinho ao de hoje.

Criou um personagem caricato, aparentemente raivoso e bravateador, papel que representa até os dias atuais. Posando como Xerife passou de vereador a deputado estadual, daí a deputado federal até chegar de para quedas à Presidência da República, sempre tendo o Rio de Janeiro como base eleitoral. O querido Rio de Janeiro que nos últimos tempos, assistiu uma parte da sua população servir de reservatório de votos irrefletidos a políticos milicianos, componentes do nicho bolsonarista.

A sua vida pública foi sempre pautada pela imprevisibilidade, pela inoperância, pela incompetência. Alterna como tática, momentos de raiva e humor, quando personifica a figura escrachada do velho palhaço bufão do pastoril do Natal. (com todo respeito aos palhaços).

Apesar de uma vida pública de 30 anos no parlamento, dos quais 18 como deputado federal, apresentou apenas três projetos de lei que não chegaram sequer a tramitar em plenário, por carência de fundamentação constitucional.

O feitor Sérgio Moro uniu-se no seu propósito, a um dos procuradores federais do Paraná transformado em capataz, de nome Deltan Dalagnnol, o qual, de ofício deveria velar pela observância da Constituição e das leis.

O jovem ambicioso, picado pela mosca azul do carreirismo, jogou de lado o seu mister e aliou-se ao juiz na execução de um projeto conspiratório que visava inviabilizar a candidatura de Luís Inácio Lula da Silva à Presidência da República. Transformaram o ex presidente Lula em bode expiatório, numa farsa jurídica, em que não bastaria apenas exclui-lo do pleito. Era preciso também eliminá-lo definitivamente da vida pública.

Primeiro tornaram-no réu em processos engendrados contra ele para retirar-lhe a elegibilidade. Em seguida promoveram um espetáculo de repercussão internacional para desmoralizá-lo e nada mais apropriado do que uma espetaculosa invasão domiciliar, com a cobertura espalhafatosa de toda imprensa oficial e das milicias digitais previamente avisadas.

Por fim o espetáculo da prisão de Lula no dia 05 de abril de 2018, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, cercado por um aparato militar nunca visto, para prender um só homem, pacífico e desarmado. Um aparato militar que não foi usado contra o banditismo de Roberto Jefferson, um violento preso rebelado.

Lula, que em todas as pesquisas destacava-se como um candidato imbatível nas eleições de 2018, foi impedido legalmente de se candidatar, e mais do que isso, foi preso com base em delações premiadas questionáveis. Passou 580 dias encarcerado em Curitiba, sem que até hoje tenham apresentado uma única prova documental contra ele, como prescreve o protocolo do direito positivo. Questionado sobre essa excrescência jurídica absurda, Deltan Dalagnnol, o Moros Boy, saiu -se com essa pérola:
“Não Temos Provas, mas Temos Evidencias”

A população, referindo-se ao aparato jurídico montado pelo ex juiz Sergio Moro taxou-o de República de Curitiba. As acusações basearam-se apenas em delações premiadas questionáveis, obtidas sob pressão. No decorrer do processo não foi apresentada uma prova concreta sequer para fazer juntada aos autos. Questionado sobre essa falha, Dallagnol  deu uma declaração irônica e de viva voz: “Nós não temos provas, mas temos evidências.” Era a revelação da farsa montada, com o testemunho de um dos  farsantes.

Resumo da opera: Lula foi preso e Jair Bolsonaro foi eleito, mas não sem antes negociar previamente a pasta do Ministério da justiça como prémio a Sérgio Moro pelo trabalho sujo. na negociação, Moro seria agraciado inicialmente com o Ministério, com o aceno de uma vaga no Supremo Tribunal Federal-STF na primeira oportunidade.

Eleito com toda essa “lisura” Bolsonaro assumiu a presidência recebendo-a das mãos de Michel Themer que fora Vice-presidente de Dilma e tivera participação ativa nos bastidores do golpe parlamentar. O motivo do golpe? pasmem, pedaladas fiscais!

A partir de então teve início o pior governo da nossa história republicana, cujo término oficial será em 31 de dezembro de 2022. Deu muito trabalho, mas vai sair sim. Vai sair depois de ter colocado toda administração pública a serviço da “nobre causa” da sua reeleição, no maior derrame de dinheiro público já visto na história da república. Logo ele que se elegeu como paladino da moralidade.

Fossemos nós reprisar todo desmantelo do governo Bolsonaro, teríamos de escrever um tratado. Em seguida nos reportaremos apenas ao período eleitoral de 2022 com foco no segundo turno e nos fatos obscenos mais recentes.

No momento em que estamos vivendo a reta final das eleições de 2022 no seu segundo turno, nos deparamos com o dispêndio acintoso e perdulário de recursos do erário público, liberados ostensivamente, através da edição de medidas administrativas de curto prazo de vigência, sobre as quais iremos discorrer em seguida.

Para parte do establishment, (sim, eles estão divididos) é preciso reeleger a qualquer custo o arremedo de governo entreguista e antinacional de Jair Bolsonaro e para tanto vale tudo.

Houve até uma tentativa espetaculosa de Trumpização do certame, fazendo uso de um deputado federal decadente, presunçoso, que é um dos coordenadores da campanha do Sr. Jair Bolsonaro que silente, emitiu duas notinhas lacônicas como reação de um Chefe de Estado.

O ousado deputado que é reincidente, numa tentativa de criar um clima de desordem, aquartelou-se na sua residência para transformá-la num ponto de concentração a partir do qual haveria a intimidação do STF e o desfecho de um golpe de estado. Bravateou armado até os dentes, fez disparos contra os policiais e, distratou covardemente, com palavras impublicáveis chulas e desrespeitosas duas mulheres indefesas, que ao invés de quedar-se repeliram veementemente as agressões.

Para reprisar toda trajetória eleitoreira fraudulenta do presidente candidato, nos valemos de uma matéria publicada no periódico Brasil de Fato, edição de 15 de outubro de 2022. A matéria é de autoria de Paulo Motoryn e foi incluída na página de política do periódico com a chamada: PAÍS DA MENTIRA.

A manchete de abertura do artigo diz: “Bolsonaro usa máquina com pacote bilionário de 9 medidas eleitoreiras no segundo turno.”
O primeiro parágrafo diz textualmente:

“O presidente Jair Bolsonaro (PL) acelerou o uso da máquina pública para ganhar a eleição. Desde o início do 2º turno, há duas semanas, foram pelo menos 10 medidas de caráter eleitoral com impacto bilionário para os cofres públicos. Em alguns casos, porém, os benefícios à população só vão durar até dezembro, como é o caso da ampliação do Auxílio Brasil, já que a previsão de valor mensal que consta no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023, enviada pelo governo ao Congresso Nacional, é de R$ 400 – até o fim do ano, os pagamentos serão de R$ 600.”

Os anúncios sucessivos foram feitos a partir do dia 02 de outubro e foram se somar à chamada PEC Kamikaze, uma autorização para que o governo pudesse criar os benefícios sociais eleitoreiros, sem riscos de sanções penais, há apenas três meses da eleição.

São elas:
“Antecipação de pagamentos a caminhoneiros e taxistas.
O governo antecipou de 22 de outubro para 18 de outubro o pagamento dos auxílios a caminhoneiros e taxistas. Há expectativa de que 341,5 mil caminhoneiros e 290 mil taxistas recebam o dinheiro.

Governo libera 12 bancos a conceder consignado do auxílio.
O governo federal liberou a Caixa e outros 11 bancos a realizarem empréstimo consignado aos contemplados com o Auxílio Brasil e BPC (Benefício de Prestação Continuada).

Caixa dá até 90% de desconto em dívidas de 4 milhões de devedores
A Caixa Econômica Federal deve beneficiar 4 milhões de pessoas e 400 mil empresas com um novo programa de negociação de dívidas. Os descontos serão de até 90%.

Governo inclui 477 mil no Auxílio Brasil; total vai a 21,1 milhões
O governo federal incluiu 477 mil famílias no Auxílio Brasil. Agora são 21,1 milhões que vão receber as parcelas de R$ 608, em média, no mês de outubro.

Governo coloca mais 200 mil famílias para receber Auxílio Gás
O governo federal incluiu 200 mil famílias no Auxílio Gás, programa social que distribui dinheiro para a compra de um botijão de gás de cozinha a cada dois meses.

Governo usa estrutura da TV Brasil para exaltar Guedes
O governo federal usou a estrutura estatal de rádio e TV para veicular pronunciamentos de ministros, entre eles Paulo Guedes, em que ele fez discurso de caráter eleitoral pela atual gestão.

Governo já distribuiu 6,6 milhões de cartões do Auxílio Brasil
O governo federal já distribuiu, durante a eleição, 6,6 milhões de novos cartões do Auxílio Brasil, ilustrado com a bandeira do Brasil, símbolo da campanha à reeleição.

Uso dos Palácios para atos de campanha eleitoral
Bolsonaro realizou anúncios quase diários no Palácio da Alvorada, nos quais recebeu o endosso público de governadores reeleitos.

. A primeira das medidas surgiu quando o governo adotou o Preço da Paridade Internacional- PPI para ajuste dos preços dos derivados de petróleo, mesmo sendo o Brasil um país autossuficiente.

Como o modal de transporte rodoviário de carga é movido a óleo diesel, os reajustes semanais causaram uma lesão profunda no mundo dos transportes de cargas, com reflexos na inflação.

Somente 341,5 mil de uma frota de 2 milhões de caminhoneiros serão contemplados com o auxílio. Pelos números reais, podemos deduzir que o benefício concedido pelo governo Bolsonaro, apenas os frotistas, e nem todos, receberam o auxílio. Mentiu a primeira vez!

. A Caixa Econômica Federal-CEF e mais 11 bancos foram obrigados a conceder empréstimos consignados aos contemplados com o tal do auxílio brasil e benefício de prestação continuada-BPC.

Ora, o Auxílio Brasil no valor de R$ 600,00 será pago neste valor, até 31 de dezembro de 2022 quando se encerrará, voltando aos R$400,00 anteriores.

Segundo o que preconiza a Lei Orçamentária Anual-LOA para 2023, o valor provisionado é de R$ 400,00.

Um empréstimo consignado sempre causa uma sensação de saciedade momentânea de dinheiro e faz o suplicante “se sentir rico”.

Dizem as regras oficiais a respeito do empréstimo:

“Embora o novo valor do AUXÍLIO Brasil proposto pelo governo tenha entrado em vigor recentemente, ele não altera as regras da Medida Provisória (MP) 1106/2022, que estipula que os beneficiários de programas sociais podem comprometer até um percentual de 40% dos 400,00 do AUXÍLIO Brasil.”

Se dos 400,00 o beneficiário compromete 40% lhe sobrará 240,00.
Mentiu a segunda vez!
. A terceira medida foi a anistia de até 90% nas dívidas junto à Caixa Econômica Federal, em benefício de 4 milhões de pessoas e 400 mil empresas, com um novo programa de negociação de dívidas.

Esperamos que entre essas empresas não estejam incluídas novamente a Havan do Véi que já foi anistiada em 123 milhões de reais, além das dívidas bilionárias das igrejas, pois do contrário será a terceira mentira!

. A quarta medida trata da inclusão feita pelo atual governo, de mais 477 mil beneficiários do Auxílio Brasil, elevando o contingente que era de 20,2 milhões no mês de agosto de 2022. A medida era sem sombra de dúvidas meritória, mas estava aquém da necessidade, diante dos números revelados pelo IBGE que apontam para 33 milhões de pessoas passando fome. Além disso há que se considerar o caráter eleitoreiro da medida, pelo fato de as inclusões terem acontecido às vésperas das eleições.

Para um governo sempre contestou o mapa da fome desenhado por um órgão público que lhe é subordinado como é o caso do IBGE, esta foi no mínimo uma grande contradição.

. A quinta medida revela a inclusão de mais 200 mil famílias no programa Auxílio Gás, destinado às famílias que tenham renda familiar mensal per capta menor ou igual a meio salário-mínimo. O recebimento é bimestral no valor de 51,00.

O governo federal com a adoção desta medida, estava tentando reparar um vício de origem, cometido com a adesão à equivocada política de controle de preços dos derivados de petróleo através da Política Internacional de Preços-PIP baseada na paridade do dólar.

Nesse caso a mentira também foi de origem quando Sérgio Moro demonizou a economia nacional a serviço de grupos transnacionais do petróleo, de modo a facilitar o desmonte do estado nacional.

. A sexta medida adotada foi a louvação feita de viva voz ao ministro da economia Paulo Guedes, capataz da fazenda Brasil, preposto de grupos financeiros transnacionais na aplicação de uma política ultraneoliberal que está nos conduzindo à passos largo para a transformação de ex sexta economia do mundo num paupérrimo e atrasado Haiti.

Essa além de mentira foi um vergonhoso puxa saquismo praticado pelo presidente da república para com um ministro. Uma seção explicita de bajulação.

. A sétima medida eleitoreira foi a distribuição de mais 6,6 milhões de cartões do Auxílio Brasil, ilustrados com a nossa bandeira, usurpada por ele e adotada como símbolo da sua campanha política.

A mentira neste caso foi a insinuação de um patriotismo inexistente já que Jair Bolsonaro foi o maior entreguista da nossa história.

. A oitava medida foi o uso dos palácios sede do governo como valhacouto para sede do Gabinete do Ódio para instalar os filhos, acusados de mentores da sua estratégia nefasta de governo.

Não pensemos que os nossos problemas cessaram com a derrota de Jair Bolsonaro. Apesar da vitória conquistada com sangue, suor e lágrimas, contra toda essa artilharia de corrupção desbragada, o péssimo exemplo ficou. Precisamos ter muita unidade para tentar reunificar a nação que está dividida ao meio, lembrando que:
O ódio não se encerra por decreto!

 

 

Consulta:
Bolsonaro usa máquina com pacote bilionário de 9 medidas | Política (brasildefato.com.br);

Fotografias:
DURANGO KID- BANDIDOS DO EL DORADO – O Rei do Faroeste;
;A história se repete, a primeira vez… Karl Marx – Pensador;
Um ano após abertura do impeachment: Cunha preso e Renan na oposição (poder360.com.br);
CSN, de Vargas à privatização | Acervo (globo.com);
https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=ZE%2fTdpAs&id=DE8D4C37FC11C6A589A0C66A0A3350B0C1A0DCBC&thid=OIP.ZE_TdpAsboHe

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