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E por falar em Setembro Amarelo, o que diz a Espiritualidade?

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Tratar de temas que mexem com nossos sentimentos não é fácil nem para quem escreve, tampouco para quem lê. No entanto, trazer para nosso cotidiano problemas que não devem ser esquecidos e que tendem a serem “varridos para debaixo do tapete” além de ser fundamental é uma responsabilidade que cabe a todos nós.

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É com respeito, delicadeza e leveza que tento abordar questões ligadas a temas delicados, e até mesmo tabus, como o suicídio. Neste “Setembro Amarelo”, mês de combate ao suicídio, pretendo utilizar um pouco do conhecimento oferecido pelos Amigos Espirituais, para tratar do próprio ato e de suas consequências para nossa vida. Tanto na chamada “vida pós morte”, como, ainda, ao nosso processo de retorno a este plano. Ou seja, ao nascermos de novo.

Talvez alguns leitores por pertencerem a outras religiões e por não acreditarem na sucessão de vidas, deixem de ler este artigo a partir de agora. Contudo, como disse o apóstolo Paulo: conheças de tudo e guarde o que for bom. Acreditando neste conselho, sugiro que você, leitor, tenha um pouco de paciência para ler nossas informações até ao final e talvez você passe a compreender, inclusive, alguns processos de adoecimento com os quais chegamos a esta existência.

Dizem que para chegar mais perto de Deus o fazemos por amor ou pela dor. Em meu caso, apesar de nunca ter me afastado dos Seus ensinamentos, algumas coisas eu precisava de respostas, as quais só encontrei nos ensinamentos de Kardec, complementadas pelas informações de André Luiz através da psicografia de Chico Xavier. Ali, encontrei não somente Deus e Jesus, mas muitas explicações para os processos de saúde, doença e suas consequências.

Nunca aceitei a ideia que eu passava por dificuldades porque havia cometido alguma falta e por isso estava sendo punida. Precisava compreender o porquê uma criança que não cometeu nenhuma falta, já nascia com hidrocefalia, câncer e outros problemas sérios de saúde. Deveria existir alguma explicação para isso, e que a medicina convencional não me respondia. Foi tentando buscar ajudar um amigo que descobri que quem mais precisava de ajuda era eu. Por tantas razões, ando por esses caminhos nos quais sempre encontro Jesus. Minha fé se baseia em respostas concretas, por isso trago até vocês não só o que acredito, mas minha própria experiência de cura.

Nossa abordagem não pode deixar de lado os dados alarmantes sobre o suicídio no mundo todo. E repetindo o que já foi dito por Tedros Adhanom Ghebreyesus – diretor-geral da OMS “Não podemos – e não devemos – ignorar o suicídio. Cada um deles é uma tragédia. Nossa atenção à prevenção ao suicídio é ainda mais importante agora, depois de muitos meses convivendo com a pandemia de COVID-19, com muitos dos fatores de risco para o suicídio – perda de emprego, estresse financeiro e isolamento social – ainda muito presentes.”

É preocupante o que os dados mostram em relação à morte de jovens entre 15 e 29 anos, apresentando o suicídio como a quarta causa de morte entre essa população, só perdendo para acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Os dados mostram, ainda, que enquanto os números de suicídios em regiões como África, Europa e Sudeste Asiático, que eram as maiores taxas globais baixaram, nas Américas, as taxas vem subindo.

Os jovens, que vem sofrendo com um “gap” intergeracional ainda maior que em gerações anteriores, encontram um mundo para o qual não foram “preparados”.

Outrora, a diferença entre as vivências de pais e filhos era relativamente pequena, hoje, contudo, com o mundo em constante mudança, esses jovens se veem em um mundo completamente diferente e em constante mudança, o que gera um sentimento de angústia, decepção ou desapontamento que culminam numa dor inominável. Essa dor muitas vezes se manifesta em distúrbios psicológicos como depressão, ansiedade ou, ainda, questões relacionadas ao próprio corpo ou à sexualidade.

Numa busca de “curar” ou amenizar essa dor, esse vazio, muitos jovens se voltam ao consumo de drogas ou, ainda, numa tentativa de dar forma física a uma dor que está na alma e na mente, se voltam automutilações como cortes, arrancar os próprios cabelos, etc. Todos esses sintomas, ou padrões, podem culminar em depressão, que seria uma “chave” para o suicídio, e até mesmo no ato drástico de tirarem suas próprias vidas.
Mas nos aprofundando um pouco mais na questão espiritual do suicídio, o que a Medicina Espiritual tem a nos ensinar?

Em outros artigos já publicados nesta coluna, falamos da existência de nossos corpos. Até agora, falamos do corpo físico e do corpo espiritual ou corpo astral – o PERÍSPIRITO. É necessário que passemos a conhecer um pouco mais a respeito dessa nossa matriz energética. O próprio nome já diz: é a matriz de nosso corpo. Todos os órgãos e enfermidades que surgem no nosso corpo físico existem igualmente em nossa matriz, nosso Períspirito. O que isso tem a ver com o suicídio?

Ao cometermos o suicídio não ferimos apenas o nosso corpo físico, mas também nosso corpo espiritual, que ao contrário do físico que tem sua existência finda com os vermes da terra, o corpo espiritual permanece, agora mutilado e com as consequências dos atos perpetrados conta ele. Em uma obra importantíssima para esse aprofundamento é do Médium chamado Luiz Gonzaga Pinheiro, cujo nome é “O Perispírito e suas manifestações”. Essa obra foi escrita com a participação de outros Médiuns, que em desdobramento (desdobramento se refere à prática em que um médium consegue, conscientemente, projetar sua visão, ou até mesmo todo o seu corpo espiritual para outros lugares, sejam eles físicos ou espirituais) puderam visitar as regiões que se encontravam alguns suicidas.

Em vários artigos já publicados nesta coluna, falamos que as enfermidades de nosso corpo nada mais são que oportunidades que nosso Criador nos dá de aprendermos com nossos erros. Seguindo esse raciocínio, vamos trazer algumas das enfermidades que podem ser o resultado de suicídios praticados em vidas anteriores. É necessário, ainda, que compreendamos que todas as lesões causadas em nosso corpo físico igualmente repercutem em nosso perispírito. Da mesma forma que acontece em nosso corpo ao sofrermos um acidente, por exemplo, recorremos aos hospitais e médicos em busca de assistência para tratamento de nossos ferimentos e quebraduras de nossos ossos, por exemplo, para a recuperação de nosso corpo físico. No mundo extra físico, técnicos e médicos altamente especializados também, procuram recuperar todos os danos do nosso corpo Perispiritual.

Dentre vários exemplos, escolhemos falar de espíritos que tiram suas vidas com tiro no ouvido. Na maioria dos casos, o cérebro desse irmão fica total ou parcialmente esfacelado que gera a morte instantânea do corpo, contudo, sabemos que no mundo extra físico, existem hospitais de acolhimento a esses pacientes que, imortais, precisam ser tratados e curados.

No caso do suicida que pôs termo à sua vida como no caso acima referido, o cérebro e todos os ossos que compõem a cabeça do corpo perispiritual, são submetidos aos mesmos tratamentos, passando por enxertos, e outros tipos de tratamentos. No entanto, por maior que seja a assistência espiritual, o perispírito só se recupera, verdadeiramente, através de outra encarnação, ou outras encarnações. Desse modo, conforme for o dano causado ao corpo espiritual, pode acontecer que esse espirito reencarne, e com poucas horas de nascido, venha a desencarnar ou mesmo já nasça morto. Pois ele precisará de várias encarnações até que todos os órgãos perispirituais se recuperem e ele volte a nascer com todas suas funções normais.

Como consequência ainda do suicídio, podem ocorrer que a criança possa nascer, com hidrocefalia, pois o cérebro ainda não foi completamente recuperado; pode necessitar, ainda, de outras encarnações onde seu físico possa apresentar algumas formas de doenças mentais, epilepsia ou patologias semelhantes. Os Técnicos da Espiritualidade, nos dizem que alguns tipos de depressão, dores consideradas pela medicina incuráveis ou as quais não se encontram causas físicas, podem ser também resultados do mesmo processo. Esclarecemos, ainda, que nem todos os casos tem o mesmo padrão. Na formação de um novo corpo são considerados as ações no bem, trabalhos em prol do próximo, e ainda existem tratamentos e consequências para cada caso de suicídio. Existem os suicidas voluntários – aquele que tiram a vida por ato irreparável; outros cometem o suicídio involuntário, a exemplo dos usuários de drogas, ou daqueles que vivem vidas desregradas que lhes causem o perecimento prematuro do corpo, ou, ainda, os que perdem a vida para salvar outros.

Nestes casos, podem surgir duvidas a respeito da bondade de Deus. O que aprendemos, é que a Lei de Causa e Efeito, é pra todos. Se assim não fosse, Deus não seria justo. Temos que nos responsabilizar por todas as nossas ações. Lembrando cotidianamente que não cabe a nós julgamentos nem sentenças e que todos nossos irmãos, que por motivos vários, chegam a tirar a própria vida, não podem ser considerados fracos, ou covardes, muito menos pecadores ou criminosos. Cabe a todos nós, dirigirmos orações a esses irmãos e, acima de tudo, amar. O Amor é a única forma que temos de ajudar a qualquer uma dessas vítimas.

Temos a necessidade e a responsabilidade de amarmos sem nenhum julgamento aqueles que apresentem qualquer dessas patologias. O amor associado às reencarnações, que durarão o necessário, para cada caso, são as medicações necessárias e são receitadas individualmente pelo Criador. A contribuição que podemos dar a cada ser que nasce, é a compreensão e o amor. Os males causados em nossos corpos pelo suicídio não poderiam ser descritos neste apenas nesse espaço, bem como muitos males que são resultados de suicídios em vidas pregressas, são em outros casos dissociados dessa prática.

Espero que essas informações sejam o suficiente para iniciarmos nossa busca na compreensão da vida espiritual. Certamente, a medicina do futuro terá mais condições de melhor contribuir com essa temática desde que os assuntos espirituais possam ser discutidos nos meios médicos, sem preconceitos, negação ou sem conhecimento apropriado.

 

Ao trazemos nesta coluna um assunto tão delicado, esperamos poder ajudar todos que como irmãos precisam de nosso amor incondicional, assim, como nos orientou Jesus. A lição que os Irmãos que estão do outro lado desta vida nos traz, é: A vida é um presente de Deus. Sejamos gratos a cada segundo vivido, porque VIVER É A MELHOR OPÇÃO!

 

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