O Brasil dos dias atuais, onde está em voga: o ódio, o rancor, o negacionismo, o terraplanismo e outros ismos bolsonarianos, é um país dividido, que coloca a nacionalidade em questionamento e nos leva à beira do desânimo e isso é muito ruim para o país e para a nação.
A aventura eleitoral chamada Jair Bolsonaro, tem custado um preço muito alto e a sua ação devastadora aponta para a necessidade de um período muito longo de reconstrução. O primeiro e grande papel do presidente Lula ao tomar posse, será o de usar a sua inquestionável liderança e habilidade política, para pacificar a nação. Ele com certeza deverá chamar-nos a todos para o fortalecimento da nossa nacionalidade e a partir daí, sob sua liderança, construirmos um projeto nacional de desenvolvimento inclusivo.
O país foi criminosamente dividido e a pacificação não caberá apenas ao presidente Lula. Lembremo-nos que votar quase que unanimente em Lula e por outro lado votar nos candidatos inimigos de Lula, é dar com uma mão para retirar com a outra.
Portanto, não podemos ceder aos apelos eleitorais demagógicos das oligarquias, das neo – oligarquias, da parentela e das suas promessas vãs. Esse é um velho jogo conhecido, que revela uma exploração secular, basta! chega! votar em qualquer um deles será um suicídio praticado com as nossas próprias mãos.
O eleitor com certeza irá ser assediado com a cobrança de favores feitos, com as promessas de emprego, com a doação de materiais de construção, com o financiamento de atendimento médico e até com dinheiro.
Diante de “tanta generosidade” ele deverá até receber tudo isso sim! mas antes de ir para a urna, deverá refletir sobre o que ele está recebendo apenas no dia da eleição. Constatará que é um quinhão muito pequeno de tudo quanto lhe foi negado ao longo dos anos, por doadores demagógicos, tanto no congresso nacional como na assembleia legislativa do estado, durante todo o mandato: educação, saúde, habitação, saneamento básico, emprego etc.
Fechemos os ouvidos aos apelos demagógicos desses exploradores de classe e votemos nos candidatos populares e progressistas como forma de presentear Lula com a necessária governabilidade. Lembremo-nos que voto não tem preço, tem consequência!
Ouçamos a conclamação pacificadora que nos manda o poeta Castro Alves, numa mensagem psicografada por Chico Xavier, com a narrativa do próprio, de viva voz!
Vem comigo!