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Macacos não transmitem a varíola

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O Brasil está mais vez está enfrentando uma pandemia diferente. Dessa vez é a varíola dos macacos (do inglês monkeypox). Essa varíola apresenta sintomas bastante parecidos aos observados em pacientes com varíola, mas é clinicamente menos grave, e, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o período de incubação é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, segnificando dizer que após o contágio, a pessoa passa esse período sem demonstrar os sintomas.

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Segundo a OMS há três quadros diferentes de sintomas. Os casos suspeitos são aqueles em que a pessoa, de qualquer idade, apresente pústulas (bolhas) na pele de forma aguda e inexplicável e esteja em um país onde a doença não é endêmica. Se este quadro for acompanhado por dor de cabeça, febre acima de 38,5 °C, linfonodos inchados (ínguas), dores musculares e no corpo, dor nas costas e fraqueza profunda, é necessário fazer exame para confirmar ou descartar a doença.

Os casos prováveis incluem sintomas semelhantes aos dos casos suspeitos, como contato físico pele a pele ou com lesões na pele, contato sexual ou com materiais contaminados nos últimos 21 dias antes do início dos sintomas. Somam-se a isso, histórico de viagens para um país endêmico ou ter tido contato próximo com possíveis infectados no mesmo período e/ou ter resultado positivo para um teste sorológico de orthopoxvirus na ausência de vacinação contra varíola ou outra exposição conhecida ao vírus.

Os casos confirmados ocorrem apenas quando há confirmação laboratorial para o vírus da varíola dos macacos por meio do exame PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) em tempo real e/ou sequenciamento.

A vacina para a varíola tradicional é eficaz para esta doença, entretanto como ela estava erradicada em todo o Mundo, apenas dois laboratórios internacionais possuem a tecnologia para a sua fabricação, por isso ainda será demorada a sua produção.

Na primeira quinzena de agosto de 2022, com 2.458 casos confirmados e mais 3.251 suspeitos, o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (CONASS), preocupado com o avanço da doença, pediu oficialmente ao Ministério da Saúde, após a constatação de um aumento de 183% dos casos em duas semanas, que a varíola dos macacos seja reconhecida como emergência de saúde pública no país, lembrando que a OMS já declarou a doença como emergência de saúde pública internacional e que não há vacinas nem tratamento específico disponíveis no território nacional. O CONASS também reconhece que Ministério da Saúde já aumentou o nível de alerta sobre a doença, criou um centro de operações para acompanhar a evolução dos casos, mas a decretação da doença como emergência de saúde pública ajuda na compra de insumos para os estados lidar com a varíola dos macacos.

Embora batizada com o nome de varíola dos macacos, porque sua descoberta deus-e em macacos em um laboratório dinamarquês em 1958, atualmente os macacos não transmitem esse vírus, portanto não há a necessidade de molestarem esses primatas.

Mesmo porque a varicela (catapora) foi batizada como chickenpox (varíola das galinhas) e ninguém deixou de comer galinhas por causa disso.

Como medida profilática, deve ser evitado o contato próximo com pessoas infectadas, bem como materiais contaminados. Luvas e outras roupas e equipamentos de proteção individual devem ser usados ao cuidar de doentes, seja em uma unidade de saúde ou em casa. Mas deixem os macacos em paz.

 

 

 

Fontes:

Biblioteca Virtual em Saúde (Ministério da Saúde)

Instituto Butantan

Organização das Nações Unidas (ONU)

Globo News

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