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João Pessoa

Preâmbulo

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O celebre poema de Carlos Drumond de Andrade foi publicado originalmente em 1942, num estilo literário que foi denominado a segunda fase do modernismo, já que a primeira ocorrera em 1922, quando Drumond tinha apenas 20 anos.

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Drumond tinha um estilo próprio e impunha ritmo nos seus poemas, sem contudo, obedecer a métrica e a rima, uma exigência rigorosa da poesia clássica. Esse novo estilo, já consagrado em 1922, na semana de arte moderna, veio exatamente para libertar a criação do rigor dessas amarras que se rendem  diante da capacidade de elaboração e a robusta construção, característica  do autor, que consegue agradar a todos os gostos literários.

O personagem José, representa a figura do homem simples de uma cidadezinha do interior, a sua  Itabira talvez, que se depara com o modus vivendis e as dificuldades da cidade grande. O poema é  um sapato que cabe no pé dos muitos Josés, que foi provado em primeira mão pelo próprio autor.

Quantos Josés se deparam com a vida a exigir-lhes decisões com obrigação de acertos?
O ideal é que na viagem no  trem da vida a autocrítica estivesse sempre presente,  na vida dos Josés e fizesse parte  das  indagações que a vida nos impõe.

Nas decisões a serem tomadas pelos Josés essa indagação repetida seria de muita utilidade para uma correção de rumo, na hora que lhe viesse à mente “ir para Minas”, ele deveria ter presente que “Minas não há mais” E agora? Ou seja, o cavalo passou selado, era conveniente montar ou não montar?

Essa indagação deveria estar presente em cada ação empreendida pelos Josés da vida, sejam eles: operários, profissionais liberais, gestores privados ou públicos, políticos e estadistas. Isso talvez lhes permitisse errar menos!

Um exemplo bem clássico do momento é essa questão da Ucrânia. E AGORA JOSÉ?

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