O timbu, também conhecido como gambá-de-orelha-branca, cassaco, saruê, sariguê micurê, mucura, o Didelphis albiventris é um mamífero marsupial da Família Didelphidae, distribuído no Brasil, Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai, que vive em muitos habitats distintos, podendo apresentar comportamento predominantemente terrestre ou arboreal.
Como generalistas oportunistas, podem se alimentar de frutos, pequenos vertebrados, ovos de pássaros, insetos e restos de comida deixados por seres humanos. Devoram facilmente escorpiões, baratas e até cobras coral, sendo inumes aos venenos de cobra. Devido ao comportamento dos humanos de acumular lixo, que atraem esses animais, são bem adaptados a ambientes urbanizados.
Devido à leve semelhança com ratos e seu hábito noturno, o timbu é confundido com esses animais e sofrem constantes perseguições pelos humanos, muitas vezes fatais. Com são animais silvestres e que não causam nenhum mal aos humanos, matar e perseguir esses animais são caracterizados como crime, podendo a pessoa ser multada em R$ 500,00, casa seja perseguição e morte, ou até R$ 3.000,00, caso as agressões sejam caracterizadas como maus-tratos. Nos dois casos a pessoa terá que responder processo criminal.
O timbu é um animal solitário. Entretanto, como todo marsupial, as fêmeas têm o hábito de cuidar de seus filhotes, não sendo raro encontrá-las carregando suas crias nas costas, à procura de comida. Ele é inofensivo se deixado em paz, mas se acuado, abre a boca mostrando os dentes finos e pontiagudos e emite um som rouco e agudo, mas muito raramente ataca uma pessoa.
O comportamento alimentar do timbu, predando escorpiões, baratas e cobras, torna esse animal um amigo dos seres humanos, devendo ser protegido, uma vez que exerce um importante papel ecológico no controle populacional destes animais em ambientes urbanos. Portanto, não há a necessidade de chamar os órgãos ambientais para o seu resgate. Mas os humanos devem aprender a conviver com ele.
Curiosidades interessantes sobre um animalzinho inofensivo como o Timbú.
Aliás os humanos são habitués em considerar espécies fundamentais da cadeia alimentar como asquerosas e feias como as cobras, sapos, abelhas, lagartos etc.
No fundo no fundo o mais perigoso é o humano. Viva os Timbus!