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A Sagrada Família – Maria de Nazaré – vida celeste – Segunda Parte

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Continuaremos com as informações que nos farão conhecer um pouco mais, sobre este ser iluminado, Maria de Nazaré. Concluímos nosso artigo anterior falando da amizade de Maria com o sacerdote Brenne. Se faz necessário lembrar ao leitor que as jovens que demonstravam algum talento diferenciado, e cujas famílias frequentavam o Templo de Jerusalém, eram “convidadas” a virem para o referido templo, para serem preparadas em todas atividades domesticas e religiosas necessárias à época. Usando a linguagem atual, ficavam reclusas no templo, e depois, os Sacerdotes as liberavam quando estivessem preparadas ou pra o casamento, ou pra vida religiosa.

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Lembrando, ainda, que Maria havia sido preparada na Espiritualidade para a missão de ser Mãe de Jesus, mas mesmo ela passou, de certa forma, pelo véu do esquecimento, só tendo acesso à consciência mais profunda esporadicamente. Um dia, seus pais são chamados ao Templo, pois Maria estava com febre, sofria de saudades do sacerdote Brenne (ele não vivia no Templo), e delirava, falando de uma mulher escolhida por Deus para receber o Messias, contemplava uma cruz e chorava, vendo alguém maltratado e ferido. Os Espíritos orientavam os pais a levarem à fonte de Siloé para ser banhada e curada. Essa é uma parte da história da infância de Maria.

Os Sacerdotes, os “Iluminados”, sabiam que ali havia uma jovem que estava sendo preparada para receber o Messias, mas não sabiam quem era. Muitos falavam de Maria, pois sua inteligência e iluminação chamavam a atenção de todos. Uma das razões que levou Maria ao Templo, pois era observada em suas atitudes e conversas.

Aos sete anos de idade, ela recebeu a visita de três rabinos que queriam se certificar se ela realmente era a escolhida para ser a mãe do Messias. Em determinado momento um dos rabinos perguntou:“Filha de Deus! Estamos ouvindo muito bem as tuas palavras, e elas serão para nós alguma coisa especial que, por vezes, confortará nosso coração. Da minha parte, não ignoro o que dizes e me sinto ansioso para que tudo aconteça, para a paz das criaturas; no entanto, a situação atual pede sacrifícios e não vejo coragem bastante para as renúncias que o caso merece, como às vezes a própria vida. Que dizes?”

Maria, inquieta como todas as crianças de sua idade, porém os ouvidos registravam toda a fala do rabino, de modo que respondeu sorrindo:
“- Todos os homens já conhecem os caminhos de Deus, mas preferem passar por estradas mais largas, onde o conforto ilusório oferece o céu e a Terra, que é passageiro. Eu desejaria saber de ti, quem te deu essas barbas respeitáveis e esses cabelos que encantam a todos, pelo trato que não fica esquecido! De onde veio o algodão e o linho do traje apurado que vestes? E de onde veio o material dos pergaminhos sagrados que não se apartam da tua bolsa, onde o couro foi fornecido pelo animal? De onde vieram as sandálias que agasalham teus pés para as grandes caminhadas? E o alimento abundante de tua casa? Quem fez os pássaros que cantam na praça no templo e nas florestas? Quem fornece os remédios para os males dos homens e de onde vem a inteligência dos sábios? Sei que podes responder imediatamente e conforto o meu coração se sua respos6ta for a mesma que vou dar: tudo vem de Deus! Se é assim, por que não sacrificar alguma coisa em favor das leis desse Deus, que redunda em felicidade para todos nós? Se alguns estão dormindo, que ande quem está acordado, porque uma viagem longa se apoia nos primeiros passos e o Senhor que está nos Céus espera quem dê esses passos, para que a verdade seja sustentada e garantida por Ele!

É essa menina cheia de luz e inteligência espiritual, que desde jovem, demonstra a grande sabedoria, e seu papel no mundo. Aquela que seria a Mãe do Salvador, assustava os mais sábios com sua inteligência e conhecimento para uma menina de sua idade.

Maria se tornara uma linda moça, uma grande alma no educandário da vida, obediente às leis de Deus. Foi por intuição dos Espíritos Superiores (iluminados) que os Sacerdotes do Templo orientam que José se case com Maria, detalhes que já trouxemos na história de José.

Ao encontrar-se a primeira vez com José, Maria se ajoelha diante dele e sente que naquele homem encontraria um pai e proteção. Já noivos José não tinha coragem de tocar Maria e por muitas vezes, ao admirá-la, via refletida em seus olhos a imagem de uma bela criança que queria aproximá-los, não como marido e mulher, mas como irmãos, filhos de Deus: Era Jesus que se fazia presente espiritualmente, unindo aquele casal que se tornaria a sua família, como anteriormente, traçado na Espiritualidade.

A preparação para a chegada de Jesus, continuava. Maria e José se casam, e antes dos seis meses após a cerimônia, quando deveriam começar a conviver como marido e esposa, toda a família é avisada, durante o sono profundo, sobre a chegada de Jesus, noticiada pelos “Anjos” Gabriel, Rafael e Micael. Assim, como havia sido traçado, Maria engravida do maior Espirito que já encarnou em nosso planeta.

Como poucos conhecem, a gravidez de Maria a deixou inundada de luz. Ela se sentia após a concepção, como que uma outra vida. O Ser que estava ligado ao seu ventre por linhas espirituais, lhe comandava a mente e dominava todos os sentimentos que, se já eram puros, resplandeceram. O seu Sistema nervoso, muito sensível, mais parecia fios de luz, intercruzando todo o corpo, formulando sensações indescritíveis em seu coração.

Além de seus centros de força parecerem sóis, irradiando esplendores incomparáveis. O seu corpo uterino era uma usina divina que trabalhava dia e noite, em um esquema pré-estabelecido, na conjuntura maior de formar um corpo, de natureza divina e humana, onde uma magnifica mente pudesse trabalhar livremente, estruturando assim as bases de uma nova vida para chegar a Terra. Ser que traria novas diretrizes para toda a humanidade.

Em verdade, se torna extremamente difícil para qualquer ser humano, imperfeitos como nós, imaginar as forças de luz e a preparação do corpo do menino que se chamaria Jesus. Descrever essa história, não é tão fácil, a emoção que nos envolve, é muito forte. Não dá para imaginar, mesmo como mulher que gerou quatro filhos, imaginar as sensações de Maria carregando em seu corpo o Ser que desceria a Terra com o objetivo de ensinar um dos maiores sentimentos: amar e por consequência, perdoar.

A história do nascimento, já muito contada por várias religiões, são enriquecidas pelos Espíritos. Nos falam que por conta do recenseamento imposto pelo imperador Augusto, que deveria registrar-se todos em cidade natal, José sai de Nazaré, na Galileia e sobe até Belém, na Judeia. Cansados, famintos e apreensivos, Maria e José encontram uma estrebaria para passar a noite e para lá enviara Deus seus Mensageiros para aquecer e proteger aquele lugar.

Maria se sente flutuar e, exausto, José adormece. Julgando estar sonhando, Maria tenta despertar, mas a abundância de fluidos magnéticos-espirituais ali concentrados não a deixava sair daquele estado de torpor. Certamente, Maria fora anestesiada espiritualmente. Esse processo, acontece em alguns casos de Cirurgias Espirituais. Retornando a esse momento tão sublime, estavam cuidando Deles, os Mensageiros responsáveis pela chegada de Jesus à Terra.

A cena que vemos nos “presépios” natalinos não nos leva a imaginar que os que estavam ali, curvados, estavam cumprimentando seu Protetor e acordam José. Todos os Espíritos envolvidos oravam, eram os fieis amigos que acompanhariam Jesus na sua jornada.

Como um pai presente, José foi o primeiro a segurar o Menino Jesus e o colocou na manjedoura, mostrando-nos que mesmo sendo Ele o maior espírito que veio à Terra, Ele necessitou de amigos. Maria beija as mãos de José e afirma: “vamos irmão, fazer d’Ele o que deseja nosso Pai”. E José complementa: “Maria, somos os escolhidos e tudo devemos fazer para não deixar o medo nos atacar. Jesus tem uma missão e não podemos evita-la, devemos ajuda-lo sim, com nosso amor e nossa oração.

Essa História não termina aqui, apenas começa. Mas no próximo artigo, daremos continuidade a história da Sagrada Família. Família que, se observada, representa todas as famílias, que ao receberem seus filhos, têm o compromisso firmado na espiritualidade de amá-los e educa-los para o bem. Assim como Maria e José, sabiam das dificuldades que Seu filho iria enfrentar e se comprometeram a ajuda-lo em sua Missão.

Assim, também acontece em cada família que se forma. Nós pais e mães, devemos ajuda-los em sua missão. Que seja árdua ou fácil, não devemos deixar nossos filhos à deriva. No entanto, não podemos determinar o caminho de cada um. Cada um de nós traz o destino traçado. Claro que temos o livre arbítrio para mudar esse caminho. Mas não podemos esquecer, que temos a obrigação de mostrarmos o caminho do bem, do amor e da caridade. É claro que muitos são desviados desses ensinamentos, mas precisamos lembrar que a base é nossa, o restante, cada um responderá pelo caminho escolhido.

Que o exemplo de Maria e José, possa nos ajudar. Saibamos que família nenhuma é perfeita, porque não somos perfeitos. E, ainda, nenhuma família começa por acaso. Cada uma vem com missões, e todos nós somos preparados para isso. A família de hoje, não é como a de ontem, como também não eram as anteriores a essas. O homem evoluiu, os ensinamentos são outros, mas a forma de amar é a mesma. Que cada pai e cada mãe, seja um guardião enviado por Deus para cada espirito que recebemos como filho. A família é a primeira escola. E como escola, aquele que não passa de ano, terá que repetir até que aprenda e demonstre resultados. Acredite, somos parte de uma grande corrente do bem. Cada família é um elo dessa corrente. Aproveitemos a oportunidade! O Hoje é um grande presente de Deus. Aproveitemos!

 

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