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O Brasil nunca dançou tanto na corda bamba de sombrinha

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compositor Aldir Blanc

Por: Cristina Couto

   Nesses últimos dois anos não há nada de novo, ao contrário, voltamos aos tempos mais remotos, estamos outra vez a atravessar a tempestade agitada da história, tentando romper e cortar a todo custo às ondas que mancham as paredes da memória daqueles que através da nossa história não podemos esquecer jamais.

    Vamos outra vez trajando luto por essa pátria mãe gentil que sonha com a volta da lua, do sol e da luz que um dia clarearam o solo do Brasil, e, nesse momento cobre o nosso coração de neve, mas, a voz vibra e a mão teima em escrever a dor pungente,  sabemos que nada será inutilmente. O velho dragão do mar reapareceu na figura de um bravo compositor e dele não devemos esquecer jamais.

    Vivemos num Brasil que abriu a janela de frente pro crime e viu os corpos dos seus filhos estendidos no chão, num tempo que a imprensa só divulgava futebol e os símbolos sexuais, o silêncio era a palavra de ordem, os oportunistas de plantão ganhavam fama e altos cargos no governo, à custa da demagogia barata propagada nos bares entre malandros e trabalhadores.  

    A vida corria sem pressa, cada um ia pro seu lado, pensando nas belas mulheres das capas das famosas revistas ou nos times gloriosos que traziam taças para a nação, enquanto, a morte servia de exemplo àqueles que ousassem se manifestar e quantas janelas se fecharam diante de um crime?
Restaram os cavaquinhos, violões e os tamborins   que através dos seus tocadores encaravam todo mundo, e, os “home” não acreditavam no que eles eram capazes. Quando executados feriam firmes e doíam que nem punhal, quando invocados arrastavam vozes na geral e mostravam que o show de todo artista tem que continuar.

    E ao atracar no cais na história Aldir Blanc nos deixa garrafas com mensagens por todo mar da Música Popular Brasileira e com seu coração tropical partirá esse gelo e irá construir seu monumento na memória do povo brasileiro.

Salve! Os navegantes da MPB.

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