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Por: João Vicente Machado
Eu conheço uma lei que afirma e prova experimentalmente que um corpo em queda livre se desloca a uma velocidade de 9,8m/s2, a famosa Lei da Aceleração da Gravidade. Ela pode demonstrar que, um corpo em queda livre que se lança ou é lançado de uma altura de 100m, inexoravelmente se espatifará no chão com ajuda de outra lei, a da Gravidade.
A demonstração inequívoca foi feita pelo físico, matemático e filósofo Florentino Galileu Galilei, na famosa torre de Piza, lá pelo ano de 1523, e quem estudou física sabe do que estou falando.
Adam Smith, que é o pensador maior e ideólogo do sistema capitalista, foi o formulador do liberalismo econômico, uma teoria exótica para explicar a forma de apropriação e acumulação do capital. Ele inventou uma lei que denominou lei da oferta e da procura que, segundo ele, permite a liberdade total e a movimentação do capital, numa prática que os franceses chamam de laissez faire, que é uma:
“Expressão escrita que simboliza o liberalismo econômico, na versão mais pura de capitalismo, de que o mercado deve funcionar livremente, sem interferência, taxas nem subsídios, apenas com regulamentos suficientes para proteger os direitos de propriedade, entregando tudo à “A Mão Invisível do Mercado”.
A partir daí as contradições se sucederam e a famosa “lei” foi sofrendo “ajustes” para funcionar. É isso, exatamente isso, que estamos assistindo agora, ou seja, a China, que adota uma teoria econômica baseada na planificação do estado, o que para os críticos do socialismo que o consideram jurássico que, “na contra mão da história”, vai passando ao largo da crise atual e de quantas tem aparecido, administrando apenas uma crise viral que não se sabe se nasceu em seu território ou se foi plantada com propósitos escusos.
Convive com o crescimento do PIB que ela própria estabeleceu em 4% a 5% ao ano, com toda economia em funcionamento, assistindo a polvorosa que ainda se espalha pelo arraial capitalista que continua operando e rezando para “a mão do mercado” resolver o qui pro quo em alguns casos, como no nosso Brasil, “matando a vaca para acabar o carrapato”, ideia dos Chicago Boys Bolsonaro & sons.
Essa é a única providência adotada pelo ecunomista (com u mesmo) Paulo Guedes, o Macunaíma da economia, que vive de megafone na mão clamando por reformas e mais reformas para, segundo ele, “salvar o Brasil” e, ainda tem quem acredite!
O tema é longo e fizemos apenas um resumo pela exiguidade de espaço para abordar outros fatos do momento tais como: o desespero das bolsas de valores e a forçação de barra da Arábia Saudita, procurado gerar escassez e aumentar o preço do barril de petróleo, na maior e mais descarada contradição econômica: obter abundância gerada pela escassez!
Vamos continuar conversando sobre esses e outros temas. Aguardem!