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Esse cenário que as fotografias mostram é o devastador cenário do garimpo. Ainda bem que o registro fotográfico vale por dez laudas de papel escritas.
Mostrei esse absurdo para que aqueles que nunca ouviram falar de um garimpo, façam ideia do que ali acontece e entendam que quando chega a esse ponto de escavação, os garimpeiros, operários dessa destruição, não se mudam por conta própria e sim são. levados pelos donos do garimpo para promoverem nova devastação e assim se sucede até a devastação total.
Esse preâmbulo é para que os que me leem entendam que a nação indígena, por cultura própria, vive do extrativismo mais racional que a natureza lhes permite.
Como eles não tem ideia de acumulação, se pega um peixe vai para casa prepará-lo, sabendo que ao voltar amanhã tem outro peixe e ao invés de armazena-lo na geladeira preferem fazê-lo no próprio Rio.
Por isso e por adotarem esse tipo de vida, foram e ainda são taxados de preguiçosos.
Achando pouco todos esses aspectos Bolsonaro acaba de decretar a permissão para garimpo em reservas indígenas e eu ouvi de viva voz do ogro que “ isso vai atender a um sonho da comunidade indígena”.
Seria um sonho ou um terrível pesadelo? ouvi pelo rádio a entrevista do presidente da associação de garimpeiros de pedras preciosas, que “ os índios querem se desenvolver, evoluir, trabalhar e possuir bens de conforto,” como se os índios vivessem desconfortáveis.
Vejam as fotos e concluam! Eita que hoje não sextou com boas notícias!
João Vicente