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Por: João Vicente Machado
A maior estrela do carnaval que passou não foram as escolas de samba nem os cantores, muito menos os foliões, e sim o coronaval, desculpem, o coronavírus que mereceu até entrevista coletiva do ministro da Saúde para explicá-lo e de quebra, contribuir para dissipar as declarações escandalosas golpistas de Bolsonaro et caterva.
Se dúvidas eu tinha, com relação à estratégia econômica desse alarde todo comandado pelos USA, não tenho mais. Sem querer banalizar essa virose, enxergo um esforço concentrado da grande imprensa e da milícia virtual daqui, dali e alhures, que foram escaladas para difundir o pânico, obedecendo a batuta perversa do marqueteiro do Norte, esse bem mais poderoso e paradigma fiel do marqueteiro daqui. Falo de Donald Trump que quer, a todo custo, deter a China como potência emergente e de quebra levar com ela alguns tigres asiáticos que insistem em se tornarem competitivos e independentes, o que incomoda, e incomoda muito, os grupos econômicos da velha catedral do capitalismo que são os Estados Unidos.
A virose da moda, que ganhou um pomposo nome de novo coronavírus, é conhecida desde a década de 60 do século passado e, como toda virose requer cuidados, principalmente de higiene corporal, para a contensão e controle. Todavia, esse coro continuo e de uma nota só, tem provocado um pânico coletivo decorrente do medo.
Os veículos de comunicação escalaram seus ecunomistas de plantão para debaterem o tema e entre uma e outra coronovirada, falam de forma soletre, da dominação econômico na: cotação do dólar, na bolsa de valores, na indústria farmacêutica, na falta de componentes eletrônicos vindos da China e, haja paciência para tanto coronavírus, aliás novo coronavírus, ou seria neo (é mais chik), neocoronavirus, esquecendo ou omitindo que o H1N1 e o sarampo já mataram muito mais.
De tranquilidade e higiene é o que todos nós precisamos, além de insulina nos hospitais para os diabéticos e hemodiálise para quem precisa, pois está faltando e ninguém se pronuncia sobre essas doenças equatorianas desimportantes para os USA que delas não pode tirar proveito.
Em resumo no meu singelo ponto de vista trata-se apenas de uma briga de interesses econômicos onde um lado cria uma epidemia para desviar a atenção do outro, sem se preocupar com a dimensão gigantesca que viesse a ser alcançada.