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Por: João Vicente Machado
No último dia 07/02/2020 e abraçado com a minha dúvida eu manifestei uma desconfiança intuitiva motivada por esse estardalhaço em torno da propalada “epidemia de coronavírus”.
Porque esse pavor a um vírus que existe desde 1960, e aparece exatamente num centro de excelência em Eletrônica da China, que é a província de Hubei ?
Com aproximadamente 60 milhões de habitantes, tendo por capital Wuhan, com mais ou menos 9 milhões de habitantes, a província tem a população equivalente ao estado de São Paulo.
Por outro lado, o PIB da China em 2010 foi de 40,12 trilhões de iuanes, o que representa US$ 6,3 trilhões, e nessa época o país crescia a taxas de 14% ao ano.
Foi quando o Partido Comunista da China anunciou que planejara que o país dobrasse a sua renda até 2020, elevando-a a 80,24 milhões de iuanes.
Com esse propósito, já em 2014 a renda atingiu 63,64 trilhões de iuanes. Se crescesse durante a meia década restante a uma taxa média de 4% ao ano, em 2020 chegaria ao dobro pretendido, ou seja, US$ 12,5 trilhões.
Com o desenvolvimento acelerado da sua indústria de telefonia de ponta e eletrônica, que tem na cidade de Wuhan um dos seus parques industriais, e sabendo que a China vende hoje aos USA em torno de US$ 600 bilhões e compra USA 135 bilhões, ou seja, apenas 22,5% do que vende, numa prova inconteste de inserção no mercado internacional e de arrojada competitividade, é de estranhar esse excesso de zelo.
Nunca é demais lembrar que a China era, a setenta e dois anos passados, um país agrário e muito atrasado que hoje ameaça a hegemonia dos Estados Unidos, que nunca deram ponto sem nó.
Os economistas orgânicos do establishment têm afirmado que essa “epidemia” pode causar um impacto negativo de 1,5% no PIB chinês e talvez seja essa a causa da “epidemia” viral do coronavírus e a forma de deter a China economicamente.
Posso até estar errado no meu prognóstico, mas é isso que as evidências mostram e é nisso que continuo pensando com a certeza de que: “a economia é a polia da história”.