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Feliz Ano Novo

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Tenho ouvido e recebido repetidamente  os votos de felicidades para o ano novo que se aproxima e não tenho me feito de rogado. Acolho,  agradeço e retribuo mesmo com muito ceticismo pelo que há de vir.

É simples explicar e mais simples de entender a minha cautela, Consequência do meu ceticismo?

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Ora, estamos saindo de um ano muito atribulado, de muitas perdas, onde a economia patina numa recessão por nós nunca vista e em que o governo da união, dirigido por Paulo Guedes,  está desnacionalizando a nossa economia e nos transformando numa republiqueta de bananas, reduzindo a rés do chão  a nossa perspectiva de economia emergente.

Chega ao cúmulo de vender ativos  para pagar despesas correntes, coisa que nenhum país do mundo faz, nem mesmo  a catedral do capitalismo que é os Estados Unidos.

Paulo Guedes, preposto do real poder que é o poder econômico,   tem cumprido o seu papel de banqueiro e transferido para o  capital que é   numericamente inferior, tudo que subtrai do mundo do trabalho, com o aplauso dos pobres terceirizados de direita.

Me faz lembrar uma estória interessante que ouvi em tempo de menino que o, depois do tradicional era uma vez, o seguinte enredo:
   
    Num município do interior do Nordeste, onde  a religiosidade do povo é o sustentáculo das provações e lá pelos idos da década de  1950 do século passado, um padre saiu em visita aos fiéis da zona rural, em companhia do sacristão, pregando a palavra do Cristo e levando um lenitivo ao lavrador sofrido e castigado pela seca. Se locomovia no transporte da época que era a lombo de burro.

    Um almoço aqui, uma galinha acolá, um bode mais  na frente, tudo era servido para aplacar-lhes a fome e o cura prosseguia determinado na sua peregrinação.

    Certo dia encontram um Jeep Willys chapéu de couro, novinho da silva , parado na parede de um açude e sem gasolina.

 Ora, nesse tempo não havia postos de gasolina e o abastecimento era feito por latas, que naquele caso, estavam a quilômetros de distância do fato.

O padre vendo a aflição do fiel indagou: meu filho, você tem fé?  O motorista, constrito e respeitoso respondeu: tenho sim sr. Padre, muita fé!

O padre ordenou: pegue essa lata vazia, encha de água desse açude e bote no tanque do Jeep no que foi obedecido pelo motorista esperançoso. Com o tanque quase cheio d’água, deu no botão pedal e o carro pegou.

Acelerou uma vez, duas, três e em agradecimento ajoelhou-se aos pés do padre , beijou-lhe a mão agradecido e saiu.

O padre olhou para o sacristão e afirmou: “ vai ter fé assim no inferno”. Nada mais falou e nem lhe foi perguntado.!

Mutatis mutandis, não seria o caso do ano de 2020? espero que não!

João Vicente
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