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Por: João Vicente Machado
O sábado chega e trás com ele expectativas para tudo quanto é gosto. A movimentação do sábado é plural e vai da feira livre, o maior reservatório de folclore que conheço (sabedoria popular).
Aprendi e continuo a aprender com o povo, com quem nunca frequentou a escola ou uma academia e tem a formação adquirida da universidade da vida.
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Nos albores da juventude e recém saído de uma noitada de sexta feira eu me entregava ao sábado com uma sofreguidão insaciável. E aí eu trafegava da feira a MPB (chorinhos, canções, samba de fundo de quintal e outras iguarias).
O sábado chegara com a ameaça de um domingo iminente para o choco regimental de pré batente da segunda e precisava ser exaustivamente degustado.
Como a vida é feita de fases essa também passou e hoje, após fazer os mandados de Gorette, me recolho ao ócio permitido e do subterrâneo da minha liberdade, me volto pra ela e disparo:
Hoje eu não saio mais, nem para comprar remédio, “porque hoje é sábado”