Por: João Vicente Machado
Aconteceu nesta terça-feira (3/12) uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa da Paraíba que debateu sobre os efeitos deletérios do PL3261/19 e sobre a extinção e incorporação de municípios.
Duas pautas importantes mas, além de muito amplas, no caso da privatização da água, intempestiva.
No mesmo horário e dia, a Câmara Federal estava com o PL 3261/19 em pauta para votação em plenário.
Contudo, como esse debate não pode ser dado por encerrado com a possível aprovação dessa desastrosa lei, que fere de morte os interesses da esmagadora maioria da população, o debate tem que continuar até a batalha final.
Não aceitamos ter chegado ao fim da história e nos quedarmos diante desse desmonte do setor de saneamento básico.
Tivemos a honra de representar o presidente do SINDIAGUA-PB, José Reno de Sousa que se deslocou para o palco da luta em Brasília e no exíguo tempo que me foi dado, realcei a importância da gestão e o controle estatal público, baseado no subsídio cruzado como forma de racionalizar recursos em busca da universalização dos serviços.
Esses sempre esbarraram na falta de compromisso do Governo Federal, que não tem o mínimo compromisso com a saúde do povo.
Seis meses de pagamento de juros a banca internacional geraria recursos federais suficientes para universalizar um serviço de saúde pública preventiva indispensável.
A matéria não foi votada ontem e hoje voltará a pauta.
