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Por: João Vicente Machado
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Uma revolução industrial, como o próprio nome indica, revoluciona e muda toda lógica do processo fabril com a otimização do lucro e da mais valia absoluta, para um novo processo de mais valia relativa, como aconteceu com as duas primeiras revoluções.
A primeira delas aconteceu sob o protagonismo da Inglaterra por volta de meados do século 18, mais precisamente em 1750, quando houve a descoberta da máquina a vapor.
Essa descoberta revolucionou o mundo têxtil, modernizou a navegação marítima até então movida a força humana através do remo e se espalhou por todos os continentes as composições ferroviárias movidas pelas românticas e bucólicas Maria Fumaça.
Estava instalada a primeira revolução industrial que teve o protagonismo da Inglaterra, como já dissemos e foi responsável pela mudança do mundo fabril, da água para o vinho.
A segunda revolução industrial, acontecida nos séculos 19 e 20, iniciou-se em 1850/70 e terminou durante a segunda guerra mundial, tendo como protagonista principal a Alemanha e como co-protagonista, o Japão.
O invento revolucionário da época foi o motor a explosão que modernizou a navegação marítima, as locomotivas ferroviárias e lançou aos céus o avião, protótipo de toda corrida espacial subsequente sendo o embrião de toda máquina de guerra contemporânea e o estopim das duas guerras mundiais.
Aquela estória de assassinato do príncipe Ferdinando da Áustria, ”é conversa flácida para bovino dormitar” como diria o comentarista esportivo Humberto de Campos de Campina Grande, de saudosa memória.
O que se convencionou chamar de terceira e quarta revolução industrial, composta pelos computadores e a automação, além dos chamados sistemas cyber físicos, teve os Estados Unidos como protagonista principal e o Japão como co- protagonista, e foi voltada quase que exclusivamente para a transmissão de dados e a promoção da mobilidade do dinheiro, o que conferiu a aparência de uma revolução ocorrida apenas no mundo econômico financeiro, afetando ainda mais o mundo do trabalho do que que as outras duas revoluções anteriores, o que nos leva a crer que a chamada inteligência artificial irá fazer com o mundo do trabalho o que a automação fez ao mundo fabril.
Participando de um curso sobre análise de investimentos promovido pala CAGEPA, observei que o Excel já contem um amplo arquivo sobre o tema e quase todos os pressupostos da captação e movimentação do capital, que permite a tomada de decisões financeiras sobre investimento e financiamento.
Antigamente o sujeito passava um cheque borrachudo em Cajazeiras e tinha 15 dias para atalha-lo. Hoje com um toque de enter, em segundos ele estará em Vladivostok.
É a modernidade!
A profundeza de detalhes,como datas pessoas e espaço de tempo tenho toda certeza que é de autoriria minuciosa do companheiro BLOGUEIRO que mais uma vez nos presenteia com mais uma lição de história por poucos conhecida.