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Dia Mundial da Água

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Por: João Vicente Machado
   Pela minha vinculação vocacional e por ofício, me associo às manifestações em defesa da água como um recurso natural insubstituível e essencial à vida.

 Essa semana transcorreu a data mundialmente consagrada a água, que em função da presença do famigerado coronavírus, passou quase desapercebida e sem nenhuma comemoração.

  Não basta falar da essencialidade da água sem que apelemos ao bom senso e a razão de todos no sentido de usá-la com parcimônia e racionalidade além de preservá-la como um recurso natural  finito  e um legado às gerações futuras. 

  A água na natureza é constante e permanece a mesma desde o início da formação da terra. 
  
 Quando ela aparentemente desaparece de determinadas regiões, ou foi por uma condição climática, ou porque mudou de estado ou em último caso, porque foi “expulsa” pelo ser humano, trocando de endereço e indo surgir em locais onde é melhor cuidada e respeitada. 

   Nas formas: líquida, sólida ou gasosa, iremos encontrar a água no planeta Terra como co- protagonista do ator principal,  no caso o Sol, que é quem, com a sua super energia, move tudo, inclusive a água, que não muda de estado sem a ajuda dele que é quem comanda o espetáculo da mãe natureza.
 
    De toda água existente na Terra, 97,5%  compõe a massa de água salgada dos oceanos. Ou seja, de cada 100 litros de água, 97,5 litros é água salgada de uso impróprio para consumo, e apenas 2,5% é água doce, o que representa 2,5 litros em cada 100 litros de água. (veja na figura ilustrativa 1).

    Dos 2,5% restantes, 2,15% está ou deveria estar imobilizada nas geleiras, restando 0,35% de água  doce. 

    Dos 0,35%, 62%  é de água subterrânea, restando líquida e aproveitável, apenas 38%, ou seja 0,03% do total ou ainda 3 litros de água potável em cada 100 litros de água.

   Quando dissemos que está ou deveria estar imobilizada nas geleiras, é porque com o aquecimento global esse número vai diminuindo. A água derretida nas calotas polares ficará salgada em contacto com a água do mar, tornando-se imprópria para o consumo.

Ora, se a água é constante e o consumo crescente, para continuar a usá-la só tem uma maneira: reduzir o consumo a níveis racionais assegurando a sustentabilidade e tirando partido da evolução tecnológica para adotar o uso de dispositivos de baixo consumo.


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  Pela  figura ilustrativa 2, podemos perceber as formas mais representativas de uso de água no Brasil e verificamos que a agricultura é a responsável pelo maior consumo com 72% de uso; o consumo animal, homem no meio, é de 11%; o consumo urbano representa 9%; a indústria consome 7%, enquanto o consumo rural é de 1%.

    É evidente que o uso na agricultura deve ser olhado e vem sendo, com a maior atenção, até porque a economia nesse segmento tem uma resposta mais rápida. A agricultura irrigada passou por um grande processo de modernização e hoje observamos uma produtividade bem maior e um consumo bem reduzido para a mesma área plantada.

    Essa façanha não invalida a busca permanente de redução de consumo em todos os segmentos, para  alcançarmos a tão sonhada sustentabilidade.

    Voltaremos oportunamente ao tema em outra ocasião, face a exiguidade de espaço.

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