Por: Emerson Monteiro;
Ainda que seja assim o panorama visto de mais um término das contagens anuais há que se sonhar diferente, menos cinza, mais cores vivas e sadias, porquanto as novas gerações carecem da coerência das sociedades, retrato da civilização que chegou ao novo milênio prenhe da vontade lúcida, cultura e verdades justas e sobranceiras.
Olhar o que passou no decorrer deste período anual deixa margem a muitas conclusões de preocupação. Isso tanto na vida nacional quanto no cenário mundial, ambos cheios de contradições e desprezo pela condição humana. De uma hora a outra tudo pode acontecer.
Já no panorama internacional, os titulares insistiram em domar pela força os mercados de capitais e prevaleceram da hegemonia nesse instante sob o risco de graves transformações na geopolítica mundial. O conflito de árabes e judeus, de preocupante memória, persiste a fazer vítimas e gerar pendências também fora das fronteiras da Ásia Menor.
O clima, depois das desavenças de rotina, volta à tona qual fator de sobrevivência das espécies, dentre elas a dos humanos. Estudiosos chegaram a cogitar de que a mão humana jamais abalaria a ordem do Planeta. Porém, na face das mudanças climáticas que avassalam temperaturas, o volume dos oceanos e o regime pluviométrico, ao que tudo indica, exigem providências urgentes e inevitáveis dos donos da riqueza. A utilização dos territórios e a produção de alimentos, além do uso monumental dos combustíveis fósseis, ocasionam conferências e tratados, longe, no entanto, da sinceridade das práticas corretas nas interpretações razoáveis. O acúmulo de lixo pelos mares e chãos significa a fragilidade da raça e a carência de critérios no uso das riquezas. Contudo, há que imaginar dias melhores e a certeza de um Poder Maior a tocar adiante o barco das realizações durante todo tempo.
Sob o signo do amor maior de Jesus, sempre é momento de lucidez na necessidade de sermos um só rebanho e um só pastor, quando todos viveremos em Paz e construiremos mundo novo e feliz.