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Uma questão de sensibilidade

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Por: Neves Couras;

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Esta semana, mais que outras, pelo menos que me lembre, exigiu de mim a necessidade de exercitar e de recorrer a uma boa parte dos ensinamentos do Cristo Jesus. Tenho certeza que aparecer problemas na vida não é nenhum privilégio meu. Digo privilégio, pois bem sei que os problemas e as dificuldades são evidentemente necessários ao nosso crescimento como pessoas humanas.

Sem essas dificuldades e sem o esforço que exigem de nós para a resolução de nossos problemas, nos tornamos pessoas frágeis e, muitas vezes, fáceis de ser manipuladas. Já falei de minha trajetória de vida algumas vezes nesses textos, e sei que se alguém for paciente o bastante para juntar essas peças saberão identificar meus pontos fracos e fortes.

Quando trabalhei com planejamento, tínhamos uma planilha de Planejamento Estratégico que constava colunas onde deveríamos colocar os pontos frágeis ou fracos do projeto, assim como os pontos fortes. O segredo é trabalhar para diminuir os pontos fracos e aumentar os fortes.

Acredito que, assim, somos nós. Dependendo de nossa trajetória de vida, nos tornamos, mais frágeis, não direi fracos, enquanto outros exercem mais o lado forte. Poderíamos nos perguntar, então, como nos tornar mais fortes?

Não sei dizer se existe, do ponto de vista humano, uma regra para isso. Mas como tenho o costume de falar a partir de minhas experiências e das dificuldades até agora vividas, posso garantir, sem sombra de dúvidas, que, em primeiro lugar, não é fraqueza não ter iniciado sua vida profissional, ou você ter que enfrentar a as dificuldades de um mercado de trabalho desestruturado e não favorável a você. Não creia que isso te faz fraco ou que te impede de correr em buscar de seus sonhos. Jamais!

Concordo que ter leis que estão ao nosso lado, ou que, pelo menos, existem, apesar de algumas fazerem parte das que não “pegaram”, nos ajuda muito e dá a forcinha que muitas vezes nos tornamos incapazes de sozinhos seguir em frente.

Se observarmos, nunca estamos sós. Olha, aqui não é uma pessoa que tem uma fé imensa ou um conhecimento pouco razoável da vinda espiritual, mas posso garantir isso. Tem alguém, em algum lugar, são nossos queridos Instrutores Espirituais, nossos antepassados que por alguma razão nos ajudam, que quando penso que estou no fundo do poço, subo mais fortalecida e com mais vontade de lutar. Não me entrego!

Ao longo da nossa história, principalmente a machista e preconceituosa, que nos levou a acreditar que “não podemos”, “são sabemos” “isso não é coisa de mulher”, ou seja, o medo de certos homens e mulheres direcionadas como marionetes em mãos de homens, nos fizeram pensar em coisas que não são verdadeiras.

Somos, na raça humana, o ser que mais tem sensibilidade, e essa sensibilidade derruba qualquer força bruta, qualquer tentativa racista ou machista de tentar nos diminuir. Ou pior, o que me deixa mais indignada, que na maioria das vezes, outras mulheres contribuem para tentar nos diminuir.

Sei que sou diferente de muitas outras mulheres, não por características físicas, mas por ter tido o privilégio de ser criada e ter vivido no meio de mulheres que, com toda dignidade, honestidade e conhecimento, me mostraram que a mulher pode e deve mostrar sua força e seu valor.

Não se subestime, não deixe que nenhuma colocação do tipo “você é mulher, não faça isso”. É exatamente por isso que devemos e precisamos seguir em frente. Já ouvi de homens a meu respeito: “O que quer uma mulher “velha” ainda estudar e escrever?”. Ao saber disso, ou melhor, depois de saber disso, já com meu Mestrado, ter escrito 02 livros, tendo participação em outros três, como coautora além de ser articulista em um dos blogs que atribuo ser de maior importância para a nossa sociedade que precisa de informações valiosas, e que merece nossa confiança por falar a verdade.

E, por falar em verdade, esse é um atributo que reputo de maior importância, assim como a ética em um ser humano, principalmente a mulher. Tive um Chefe, depois amigo, uma das pessoas mais inteligentes e humanistas que conheci, que além de ter sido meu professor na Universidade, nos reencontramos quando as entrelinhas da vida nos unem por razões, a princípio, desconhecidas. Um dia, após uma reunião com algumas pessoas do alto escalão do governo, e de ter emitido minha opinião em certos assuntos que me cabiam opinar, ele me chama e disse: “Agora sei poque alguns homens têm medo de você!” Aquilo caiu em mim, como uma pedrada. Parei e perguntei: – Tem homens que me temem? – Sim. Sua inteligência e sua firmeza em dizer as coisas, assustam. Perguntei: Isso é ruim? – Não, apenas gostaria de dizer que tenho aprendido muito com você!

Evidente que, a princípio, aquelas palavras me causaram um turbilhão de sentimentos. Mas após parar, pensar e voltar a conversar com ele, tudo aquilo que ouvi, foi um SIM! Estou no cainho certo.

Aqui não vai, neste relato, nenhuma outra razão, a não ser o exemplo de que nossa sensibilidade é revestida de muita força e de excelentes oportunidades para seguirmos em frente, de cabeça erguida e felizes, pois somos “sensíveis demais”. O mundo precisa de mãos sensíveis, venham de onde vier!

 

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