Por:Emerson Monteiro;
Eis uma constatação das mais acertadas, o ser humano qual animal social. Semelhante a outros, tais elefantes, búfalos, pinguins, cardumes e cardumes, ele bem que conhece das leis da selva e resolve unir forças aos grupamentos, e nisto forma as aldeias, os reinos, as cidades, países, comunidades várias. Preenche com ênfase o gosto de formar agregações onde uns possam usufruir dos pudores de existe e dividir com os demais os mesmos objetivos sem maiores sustos.
Houve um tempo em que admitiam até serem animais racionais, todavia isso até hoje não ficou caracterizado devidamente, a ponto de tantos duvidarem da tal pretensão do uso absoluto da Razão que viesse de merecer com sobra. Haja vista a fama de vitoriosos que ganham nas guerras e noutros percalços diários, a demonstrar instinto muito mais abaixo do que os outros animais ditos irracionais, nisso arrastam na lama o antigo desejo de estar numa melhor posição com relação aos tantos ditos inferiores. Outrossim, de animais sociais exemplificam de longe merecer essa classificação.
Mas a peleja vem desde quando principiavam seus primeiros registros nas paredes das cavernas. Imitavam, quiçá, algo que aprendessem que merecessem e deixaram demonstrado naqueles impulsos primitivos do uso da interpretação dos fenômenos da Natureza. Daí, de então, aquelas agruras iniciais que esboçavam lhes trouxeram o desejo de ultrapassar as demais criaturas no crivo das avaliações acadêmicas. Mesmo assim, lá vão milhares, talvez milhões, de largas experiências no campeonato da Civilização, a ponto de ganhar, outra vez perder, o cetro da evolução que desgasta o tempo nas eras sem fim.
Primórdios sempre chegam, cedo ou tarde, no computo da História. Queremos crer, dias menos dias, que a nossa espécie já reunirá motivos suficientes a pleitear junto à Eternidade essa denominação tão prevista de, num momento admirável, sermos estabelecidos na faixa desses aquinhoados animais racionais, pois, de fino trato.