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Política e Espiritualidade

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Por: Neves Couras;

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Pensei e repensei muito sobre este tema nestes últimos dias. Como será que podemos nos situar no momento atual, no cenário atual? Como compreender que não podemos fugir a uma responsabilidade de exercer nossa cidadania ao mesmo tempo que refletimos a respeito de certos caminhos que temos que seguir em relação à ética e aos ensinamentos doutrinários quando nos dirigirmos a uma urna, onde são nos apresentados nomes de homens e mulheres para que possamos escolher dentre eles e/ou elas, para nos representar em seus devidos cargos?

Nos é ensinado, e, eu procuro seguir todos os ensinamentos cristãos, que devemos buscar sermos melhores a cada dia, e que todas as nossas atitudes sejam imbuídas desse propósito. É evidente, que nem sempre consigo, mas tento, em cada palavra, em cada atitude a ser tomada, a cada ato, perseguir pelo menos três ensinamento: fé, esperança e a caridade.

Paulo nos ensina que a caridade está acima da fé, porque ela está ao alcance de todos. Não importa se somos ricos, pobres, sábios ou ignorantes e, ainda, a caridade independe de qualquer crença.

Lendo e relendo esses ensinamentos, aprendo mais profundamente principalmente sobre a caridade. Volto a pensar no ato que preciso praticar em escolher alguém para me representar em cada cargo que está sendo disponibilizado nas eleições deste ano.

Para que eu possa escolher “meu” representante, no mínimo ele ou ela tem que ser parecido comigo em alguma coisa. Não estou me referindo a minha aparência, mas a meus atos e meus sentimentos.

Eu fico imaginando a nossa situação como cidadãos, com as nossas necessidades a serem solucionadas, consequentemente, devo conhecer o que cada candidato assumindo seu cargo ele poderia resolver. Assim, tanta coisa me vem a cabeça… não adianta um vereador dizer que vai resolver os problemas com relação a saúde a educação, a segurança, se não cabe a seu cargo resolver esse tipo de questão.

Depois, me vem à cabeça as propostas dos que estão se colocando para “me” representar na prefeitura, se ele está ou já esteve no cargo e não resolveu o que foi prometido…. o eleitor menos observador destas questões, pode dizer: – mas tem aquele que não assumiu ainda esse cargo e está prometendo resolver os problemas que eu vejo todos os dias em minha cidade, em minha rua, no posto de saúde quando fui levar meu filho e percebi a situação…, mas aí lembrei-me que ele já assumiu outros cargos, e quando lá esteve nada fez para resolver nossos problemas.

Paro um pouco para pensar nestas questões e decido ir ver os telejornais. Quem sabe, com as notícias dos últimos dias, ou últimas horas, eu possa decidir quem vai me representar. Não deu certo minha estratégia. O que vi e ouvi me deixou perplexa e não me ajudou a tomar a decisão de escolher meus candidatos.

Até já pensei em não ir votar, mas eu jamais faria isso! Não vou deixar nas mãos de ninguém a responsabilidade de escolher meus representantes. Volto novamente aos ensinamentos do Apóstolo Paulo e a fala que mais forte vem aos ouvidos é a palavra “caridade”. Onde encontrar essa virtude? Eu preciso votar em alguém que compreenda pelo menos um pouco o que significa essa virtude.

Caridade, não é aparecer em minha porta na véspera da eleição com uma cesta básica ou me encher de promessas e eu simplesmente acreditar. Caridade, caros leitores e leitoras, neste tempo de política, é identificar em alguém a dedicação de resolver uma causa, e essa causa não é nada banal. Caridade significa pensar no outro com atitude positiva, é saber de verdade até onde se pode ir. Se ainda não fez, qual foi a causa?

Vamos parar para pensar quais os problemas que a nossa sociedade vive diariamente. E quais pessoas verdadeiramente poderão trazer soluções viáveis. Não me venha com as lindas palavras por exemplo: “vou resolver o problema do transporte público”. Ele tem como? “Vou trazer mais postos de saúde para nossa cidade” e os que já existem, como estão? Este problema pode ser resolvido tendo ele ocupado o cargo ao qual se candidatou?
Não me refiro aqui a nenhum partido político, nem tampouco a qualquer candidato ou candidata especifico. Me refiro a ficar lembrando das virtudes de que tanto falou o Apóstolo Paulo : CARIDADE – NÃO É DÁ ESMOLA, NÃO É PRATICAR ATOS ILÍCITOS, NÃO É MENTIR. Não se aproveitar das necessidades dos mais pobres, dos mais necessitados apenas nos momentos de ter algo em troca. Caridade, é SER, não apenar falar, é FAZER, não apenas prometer.

Escolher quem vai me representar e pensar que lá estarei, fazendo o que está dentro de minhas possibilidades fazer, e fazer o que for melhor para todos, não apenas para alguns. Não é falar e ir embora, porque outra eleição virá. Aprendamos a pensar no bem, no amor de verdade. Só ama quem entende a verdadeira caridade.

Mas, e a espiritualidade? Onde fica? – Em você não se trair, ou trair sua consciência! O Ser espiritual é o que ama por caridade, não por oportunismo.

 

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