A sensibilidade em Escrever

Por:Mirtzi Lima Ribeiro

Nós que escrevemos em prosa e através de poemas, geralmente, sentimos o clamor do mundo, das pessoas, porque somos sensíveis em captar situações e para funcionar como um excelente ouvido de problemas de amigos e conhecidos (e a guardar zelosamente seu sigilo). Entretanto, somos alguém que consegue traduzir essa gama de sensações, tanto nossas quanto desse conjunto de informações e circunstâncias das quais tomamos conhecimento, além do que lemos em artigos e em fatos noticiados. Funcionamos como receptor para decodificar,decifrar, agregar nisso outras plataformas de ensinamento, de
modo a transformar sofrimento em luz, dor em alívio, dúvidas em certezas pessoais, comoção em ação positiva. E esse trabalho mental é feito de modo a transformar esse manancial de conjunturas e estruturas emocionais em palavras e assertivas que possam ajudar a inúmeras pessoas a encontrar soluções, reavaliar condições e posicionamentos, para a promoção das mudanças de Pensamentos Noturnos pensamento, de comportamento, e, principalmente, de compreensão, de ampliação de consciência, para aquisição de discernimento (elementos tão raros atualmente, em nossa cultura
descartável).

Nós que assim escrevemos, conseguimos nos sintonizar para sermos portadores e divulgadores dessas inferências e reflexões, visando massificar entendimentos excelsos sobre todas as questões que tocam ao ser humano, suas relações, suas percepções e sua vida em geral.

Nada do que colocamos é apenas nosso, antes, é um condensado de interfaces de um conjunto de fatores, interesses, sentimentos, esperanças, dores, delícias, amor e luz, de inúmeros seres humanos.

Somos o condutor que transforma a sensação em palavras para elevar o quociente de sabedoria e luz da própria humanidade.

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