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Um minuto para o fim do mundo (opinião)

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Por: Ulisses Barbosa;

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317 mitômanos e corruptos

Quando digo que não acredito em religiões, não é por rebeldia juvenil, mas por conhecimento. Ainda jovem, com meus 14 pra 15 anos, resolvi fazer um curso bíblico por correspondência. Fiz do início ao fim o estudo que o curso propunha. De família católica, não me senti compelido a adotar a religião predominante em casa. Ao mesmo tempo tive outras experiências levado por outros familiares que acreditavam em outras denominações; passei pelo “tabernáculo da fé”, “Igreja Adventista do 7° dia”, “Espiritismo” (Kardecista), “Seicho no ie (oriental), “Sara Nossa Terra” e algumas místicas a lá “bicho grilo”. Tudo isso serviu pra entender que não precisava de nenhuma delas. Mas o curso bíblico, por correspondência, me deu mais respostas do que todas juntas. Claro, ler a bíblia exigia uma criticidade apurada, afinal, são versões escritas durante 2024 anos. Mas aprendi uma lição fundamental que norteou minha vida até aqui, o livre arbítrio. Nosso sagrado direito de ser, pensar e agir.

Fiz essa introdução sobre religião para tratar do título deste modesto texto a partir de uma triste realidade que vivemos no Brasil com uma parcela significativa de fundamentalistas que temos na sociedade e que se verificou nominalmente nesta terça (28/05) no pior congresso nacional que já tivemos, com a votação de uma série de vetos presidenciais, do presidente Lula e também do psicopata miliciano fascista genocida e ladrão Jair Bolsonaro.

A sessão foi um show de horrores, algo que se aproximou muito do que foi dia 17 de abril de 2016, o dia da ignomínia, o impeachment – sem crime – da presidenta Dilma Rousseff, data que marca também o início da derrocada do Brasil rumo à extrema direita.

Foram vários vetos debatidos, mas quero me ater a apenas um, VET 46/2021 do Projeto de Lei 2.108/2021, que gerou a Lei 14.197, de 2021, e revogou a Lei de Segurança Nacional (Lei 7.170, de 1983), que ficou conhecido com lei de criminalização das fakenews nas eleições, fakenews também conhecida com MENTIRAS. De certa forma, não foi exatamente uma surpresa a manutenção do veto do mentiroso-mor Jair Bolsonaro, 317 parlamentares abraçaram a mentira como método, assim como abraçaram e apoiaram o governo mais mentiroso e corrupto da história da República, além de ter sido a maior tragédia econômica, social e democrática. Um desastre em todas as áreas. Uma aberração que colocou em risco os pilares da democracia e suas instituições.

Iniciei esse texto falando de religião porque me veio a famosa frase (vazia de sentido bíblico) propagada por Bolsonaro e sua horda fundamentalista, “conhecereis a verdade e elas vos libertará”. Pois bem, o Brasil, hoje, conhece a verdade que em breve aprisionará (cadeia) Bolsonaro, sua “familicia” e seus cúmplices (eleitos e os que são apenas massa de manobra do mundo do zap). E pra contrapor a frase vazia do “bolsoverso” recorro ao meu estudo bíblico e uma passagem que acho bastante explicativa sobre esses 317 parlamentares e seu “mito. Vou de João 8:44 “Vocês pertencem ao pai de vocês, o diabo, e querem realizar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira”.

A mentira foi legalizada para regozijo dos que dela fazem uso nas redes sociais, alimentados pelo gabinete do ódio que tem como braços de “validação” dessas mentiras sites como “brasil paralelo”, “revista oeste” e mais uma centena de outros “veiculos” que dão uma roupagem jornalística a essas mentiras em série. Para vergonha do JORNALISMO, temos muitos jornalistas envolvidos na disseminação dessas mentiras.

Vivemos esse momento surreal em temos 317 parlamentares representando, claramente, “O mito da Caverna” de Platão. Lá de dentro vociferam, “viva a vitória da liberdade de expressão”, outra mentira que só encontra ressonância no fundamentalismo e nas mentes vazias dos que se negam a exercer seu livre arbítrio e PENSAR por conta própria.

 

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