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A prática do conhecimento

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Por: Emerson Monteiro;

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Outro dia, li que apenas 3% dos registros humanos permanecem fixos na memória dos tempos. Sei, no entanto, ser mais uma estimativa, fruto das avaliações e estatísticas aleatórias, ou até suposições constantes. Bom, vamos aceitar que seja assim, que persista na memória da raça tão só pequena parte de tudo quanto pensaram, viveram, imaginaram, escreveram, guardaram as gerações seguintes.

Vemos que algumas civilizações preservaram um tanto além disso, face às técnicas então desenvolvidas. Temos, de várias fases, as inscrições dos egípcios, árias, astecas, incas, gregos, chineses, romanos, hebreus, etc. Isso deixado em pedras, paredes, túmulos, monumentos, papiros, objetos, tradições, inscrições, instrumentos, suportes vários, etc.

Disso tudo, num apurado concreto, fica nítido o desejo de dar continuidade a quantos valores culturais, hábitos, técnicas, materiais, aprendizados, aprimorando, pois, o panorama do que houvesse de vir nas fases sequenciadas. Isto que agora se transforma em ciência, religião, escolas de iniciação, didática, filosofia, história, psicologia, vivências, afinal a herança de tantos adquirida do que foi preservado, no instinto de conservação da experiência dos milênios findos.

Sob esse prisma, interpretaríamos, na visão do conhecimento, que aconteceu um progresso, vista a marca obtida do que a Humanidade vivera nesse tempo que ficou da Civilização. Que haveria melhorias, aperfeiçoamento dos costumes, das iniciativas e práticas. Seria a interpretação lógica desses mesmos estudos desenvolvidos.

Entretanto, pelo andar dos acontecimentos, a impressão verificada de todos esses meios e provas, dados andamentos posteriores ao que no passado ocorreu, vem uma margem a considerar doutro modo, que estaríamos contradizendo o que vivenciaram e registraram os conceitos acumulados desse universo do aprendizado. Aonde foram gravados os resultados das perversidades, da arrogância, violência, ganância, orgulho, prepotência, ninguém consegue ver e modificar na direção ideal do progresso. Chegam até a prescrever que andaríamos no sentido contrário ao que aprendemos, e talvez nem evoluindo estivéssemos, senão retroagindo, face ao quadro atual dos desmandos praticados e divulgado à fartura pelos meios contemporâneos de informação por demais ricos em eficiência e aperfeiçoamento, no entanto sujeitos a testemunhar o próprio desaparecimento por causa dos gestos letais dos líderes e grupos dominantes nos dias dagora.

 

 

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