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Nossa contribuição para a compreensão do autismo

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Por: Neves Couras;

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Observando o transcorrer da vida humana, nos deparamos de vez em quando com algumas “enfermidades”, ou mesmo, ao nosso modo popular de ver, algumas alterações que surgem principalmente na vida das crianças. Lembremos do período que uma grande quantidade, nasceu anencéfala, e parece que, atualmente, surge uma outra leva de crianças que estão sendo identificadas com “Autismo”. Do ponto de vista espiritual, sabemos que “enfermidades” ou outros nomes que melhor lhes caibam, não surgem repentinamente, nem tão pouco são frutos do acaso.

O que me leva a escrever sobre o tema não é simples curiosidade, mas a necessidade que venho sentindo de, de alguma forma, contribuir com explicações dos dois lados da medicina, a terrena e a espiritual, no que se refere a esse tema. Sempre tentamos, de alguma maneira, compreender qual o significado desses acontecimentos, pois apesar da incredulidade de muitos, sempre existe uma explicação espiritual para tudo que passamos.

Além de minha necessidade de compreender o porquê de tantas crianças e adultos estarem sendo diagnosticados com o Transtorno do Espectro Autista, têm chegado até nós, através de conversas com educadores de pequenas escolas, de áreas onde o conhecimento tanto para pais quanto para os próprios educadores não é tão acessível, relatos sobre o tema.

Assim, resolvemos trazer um pouco do que pesquisamos a respeito, pedindo licença, desde já, aos especialistas do assunto, se não abrangermos da melhor forma possível esse tema, considerando que sou apenas uma pesquisadora dessa “ponte” que liga o mundo físico ao espiritual.

Esclareço ainda, que não é meu objetivo, trazer informações que possam ajudar a traçar o diagnostico desse Transtorno, pois não temos conhecimento profissional para tanto.

Pretendo, contudo, trazer para esse espaço a necessidade de mais debates que possibilitem aos educadores e pais ajudarem essas crianças (e adultos) a terem uma melhor qualidade de vida.

O que é o Autismo do ponto de vista da Ciência? Em sua grande maioria os portadores do Transtorno do Espectro Autista apresentam dificuldades em relação à sociabilidade como um todo, em muitos casos, dificuldade na fala, comportamentos repetitivos e falta de interação social geral. Porém, vale ressaltar que o autismo é um transtorno comportamental e, desse modo, não afeta o desenvolvimento físico.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), estabeleceu uma classificação única, mais abrangente e com níveis distintos de funcionalidade. Assim, as modalidades do distúrbio foram inseridas em um arquétipo conhecido como Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). É um transtorno de ordem psiquiátrica. Os sinais podem ser percebidos ainda nos primeiros meses de vida. Em crianças maiores, o distúrbio compromete a comunicação, o aprendizado e a interação social.

Com relação às causas, acredito ser uma das indagações mais presentes na vida de quem recebe um ente querido com o referido Transtorno. Lembremos que ainda estamos falando do ponto de vista da Medicina ou da Ciência terrena. Nesta, ainda não existe uma causa determinada, apesar dos estudos nesse campo sejam bastante intensos. Esse distúrbio afeta pessoas de todas as idades, muito embora, desde os primeiros meses de vida, as alterações comportamentais típicas do TEA podem ser percebidas pelos pais.

Segundo a mesma fonte que pesquisamos – (Hospital Santa Monica) , o autismo pode ter consequências de uma combinação de fatores, ligados principalmente a caráteres genéticos e a influência ambiental.

Porém, muitos genes relacionados ao autismo já foram identificados e mapeados. Alterações no padrão genético, como mutações, por exemplo, tornam os indivíduos mais propensos ao transtorno. Essas modificações podem afetar, inclusive, o desenvolvimento de algumas áreas do cérebro, o processo de comunicação e elevar a gravidade dos sintomas.

Quanto aos agentes externos que acentuam o risco para o TEA destacam-se a poluição do ar, complicações fisiológicas ou o uso de álcool na gestação, infecções virais e exposição ao mercúrio.”

Abordando do ponto de vista da Medicina Espiritual, buscando no conhecimento de Divaldo Pereira Franco, segundo suas palavras , a pessoa que nasce com autismo:

Considerando que há algumas exceções, cometeu em vida anterior equívocos. Equívocos mentais, comportamentais e principalmente de relacionamento humano. Desencarnaram com a culpa e não tiveram oportunidade de reabilitar-se.

Para Medicina Espiritual, em cada encarnação podemos acumular “débitos” ou “créditos”. Todo aquele que tem culpas, conscientes ou inconscientes, de acordo com o grau, renasce com alguma característica no mapa genético que lhe permitirá desenvolver, ou não, determinado transtorno ou patologia. Dando lugar aos distúrbios da depressão, da esquizofrenia, do autismo, ou das enfermidades físicas degenerativas.

Segundo Divaldo,

O autista é, portanto, um devedor. Mas a família que o recebe, também é devedora. Os pais de hoje, possivelmente contribuíram para que o ser se equivocasse.
Novamente as questões que Jesus nos deixou, como o orgulho o egoísmo, nossos grandes adversários, nos levam a situações muito complicadas. Por isso que simplicidade e a pureza de coração, como está nas bem aventuranças, significam estados altíssimos de elevação espiritual.
Continua Divaldo a nos esclarecer:

Reencarnam esses pais, que foram responsáveis [se referindo ao caso de uma jovem que cometera suicídio em outra encarnação devido à intolerância de seus pais em relação ao seu amado], trazendo nos braços o filho, que não teve forças para suportar a dor. Porque muitas vezes no autismo, os pais sofrem muito mais do que aquele que é autista.

Evidentemente, que essas palavras as quais trazemos neste artigo, são insuficientes para uma compreensão maior a respeito desse Transtorno que vem chamando a atenção de todos nós. Nosso objetivo, é de despertar pais e educadores para um aprofundamento a respeito do tema, considerando que quando conhecemos as dificuldades de um de nossos irmãos, sejam como alunos ou como filhos, e temos o conhecimento para ajudá-los em sua caminhada, estamos agindo com caridade e afabilidade.

Que possamos contribuir com o esclarecimento para uma convivência mais amorosa e que possamos diminuir o preconceito com tantos, que estão ao nosso lado precisando de nosso amor e de nossa compreensão. Todos nós que aqui estamos encarnados, pagamos débitos contraídos em nossa caminhada através das vidas, uns com débitos maiores que outros, é verdade, mas estamos todos na mesma caminhada de aprendizado e crescimento.

Que ao vermos alguém com uma condição, seja ela física, psicológica ou social, diferente da nossa, que não nos sintamos superiores, mas que compreendamos que cada um assume os seus débitos da forma que a Providência lhe permite. Que possamos, cotidianamente, aprendermos e ajudarmos uns aos outros, sem julgamentos ou sentimentos de superioridade ou inferioridade.

 

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1 COMENTÁRIO

  1. Excelente arquivo, esse trazido pela Neves Couras. Parabéns pela abordagem de um assunto tão presente na sociedade atual e ao mesmo tempo tão desconhecido e por isso cheio de mitos e preconceitos. Parabéns, Neves! 👏🏼👏🏼

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