
Por: Maria Gorette de Carvalho Wanderley;

Termina a euforia do final de ano e imediatamente milhões de brasileiros contam os dias para a chegada do Carnaval!
A festa de carnaval atrai multidões por todo o país com desfiles de escolas de samba e blocos tradicionais. Em João Pessoa, por exemplo, não temos a tradição dos dias de carnaval, mas as duas semanas que antecedem são marcadas pela euforia dos blocos tradicionais. Entre eles, destacam-se As Virgens, Blocos dos Atletas, As Muriçocas de Miramar, Cafuçu e outros. Até a criançada se diverte com as Muriçoquinhas.
Em contrapartida, existem aquelas pessoas reservados que preferem evitar as aglomerações, aqueles sons de trio elétrico, as multidões que nem mesmo sei o que procuram, e o que justifica correr atrás de um trio elétrico?
Pode ser que venham dizer aos reservados: Esses devem ser “ruim da cabeça ou doente do pé” … Mas em uma sociedade diversa, é natural que existam pessoas que, por muitas razões, não apreciam o Carnaval e/ou a forma como está acontecendo nos dia atuais.
Quem vivenciou os antigos carnavais com marchinhas e frevos contagiantes, dificilmente se adapta à evolução dos ritmos eletrônicos e às letras das músicas. As aglomerações que se tornam inseguras e a banalização das relações que surgem nesses eventos também são fatores de desconforto.
Quero esclarecer que o fato de não gostar de alguns ritmos atuais sou a favor de toda manifestação cultural desde que não reproduza violência, assédio e preconceitos.
Dessa forma aos que estão ansiosos saibam aproveitar com sabedoria, consciência e muita disposição. Aos que preferem se ausentar vivam cada momento aproveitando o que mais te identifica.
Bom Carnaval, Bom descanso!