Portanto há importância soberana da boa prática no exercício das orientações trazidas nas filosofias (modos de agir) dos ensinamentos de que muito precisam, sobremodo nos dias de agora, época de barcos sem rumo a vagar nos mares revoltos da descrença.
Mais que nos idos antigos, os humanos pedem asilo nas crenças, fruto da carência do conforto moral e espiritual. Aportamos em praias convulsas, durante as tempestades que produziram séculos de materialismo, eras de egoísmo por demais indiferentes às dores de povos e nações mundo afora. Isto quando a população cresce demasiado nos países bolsões de pobreza espalhados nesta Terra.
A busca religiosa, o senso de inesperado, da fé nos valores eternos e espirituais, revela o desejo ardente de todos a revelar o Norte da espécie, conquanto demasiadas angústias e um vazio sem precedentes parecem dominar as famílias. O invisível sempre norteou os princípios e as crenças, por vezes ainda em nível primitivo, grosseiro, bárbaro. No transcorrer dos tempos, no entanto, houve aprimoramento das respostas e a qualidade das religiões refinou os conceitos, ocasionando escolas bem melhores na interpretação dos valores da Eternidade. Face disso, a qualidade dos líderes religiosos passou a exigir maior servidão aos ensinamentos e práticas. Jamais seremos os mesmos depois das soluções trazidas pelos grandes mestres da História. Há que se saber praticar o que resumem as crenças, por meio da Verdade, sob pena do desaparecimento dos que deixarem de lado a prática fiel do Bem que desejam ensinar.