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Parlamento em choque com o interesse público

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As informações como sempre truncadas mascarando a verdade dos fatos, o Parlamento, notadamente a Câmara Federal através de seu presidente, falando em insatisfação generalizada do parlamento, cantando a bola da falta de articulação (diálogo por parte do executivo), por sinal essa seria a senha para se obter mais espaços dentro do Estado brasileiro, traduzindo pelo andar da carruagem, o que existe é falta de vergonha de parcela considerável de parlamentares, algo em torno de 380 deputados federais de um universo de 513 parlamentares, indo um pouco mais além, seria os mesmos, o famoso Centrão, sem rotular os partidos, mas a maioria são de partidos conhecidos, useiro e vezeiro nesse toma lá, dá cá, uma vergonha, não se discute apenas cargos, nomeações em função de programas coletivos, a rotina de sempre seria o favorecimento do mercado, como diz claramente a imprensa, quem paga manda, a natureza e a obrigação do governo ficaria em xeque com a sociedade, afinal somos todos nós que bancamos a farra com recursos públicos e elegemos todos, porque direcionar e atender prioritariamente os ricos.

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Tem algo de errado nessa relação entre os poderes, a pulverização dos mandatos se dar exatamente para que se atenda a interesses variados e contraditórios, sempre ponderando os prós e contra, mas o que se ver é algo extremamente nocivo, tóxico a nação, o povo brasileiro, enquanto a ficha não cai, o povo continua premiando os maus políticos através do voto inconsequente, e nesse furdunço generalizado o governo poderia aproveitar ousar e sugerir uma nova Constituinte, pois a última, tão recente, já foi brutalmente esquartejada, sem ter tido a oportunidade de avançar em suas disposições e leis complementares.

Dando continuidade à discussão, alguns parlamentares, estariam ali pendurados por liminares, através de ações judiciais questionando a legalidade que acabam prologando com uma sobrevida os seus mandatos, alguns até já cassados, outros na berlinda, atuando como arauto da moralidade, buscando vantagens para si e seu grupo, o que a nosso moderado entendimento seria outra excrescência, o parlamento precisa de arejamento, a rotatividade é extremamente importante num regime democrático, melhora a produtividade, o que deveria ser modificado para no máximo uma reeleição para o legislativo, como já acontece no executivo, deixando o modelo mais participativo, bem como, transparente.

Outra modificação importante seria a assunção ao parlamento através da cota de gêneros, não apenas no processo eleitoral, onde já existe fraude configurada em vários locais do país, mas no preenchimento das vagas, tornando o parlamento mais representativo e de acordo com o peso de seu eleitorado. O Brasil é uma nação continental e não deveria ser tratada como uma republiqueta, gerida por feudos familiares ou não, um jogo de cartas marcadas pelos caciques partidários.

Com uma legislação mais comprometida com os reais interesses nacionais, que garantam o bem estar de seu povo, de forma contínua e indefinidamente.

Dessa forma, só nos resta apelar a consciência das pessoas, os formadores de opinião que ajude-nos nesse questionamento, a crítica como sempre construtiva, mas a verdade precisa prevalecer e ganhar força no meio do povo brasileiro ainda adormecido das suas obrigações e direitos.

Joseley Lira

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