A maioria dos atuais deputados e senadores quer uma reforma política para consolidar as eleições como negócio comercial. No lugar de candidaturas haverá empreendimentos eleitorais onde o candidato precisa de financiadores para adquirir clientes (chamados de eleitores) e comercializar projetos, votos, emendas ao orçamento, pareceres em CPIs, entre outros produtos legislativos.
Em outros países a sociedade daria uma resposta do tipo boicote geral ao processo eleitoral fraudulento e organização de eleições paralelas para escolher as verdadeiras lideranças do povo. No Brasil ainda não se vislumbra tal reação.
Uma coisa é clara: Pelo atual processo eleitoral e pelo que estão gestando, vencerá quem for capaz de adquirir dinheiro e colocá-lo a disposição da campanha, e o caminho mais fácil para se atingir tal meta é comprometer o dinheiro público com os financiadores eleitorais. Diante disto podemos ter esperança em redução da corrupção?