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Quem nos pune por nossos erros?

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Por mais que pensemos em não nos envolvermos nas notícias e na barbárie que envolve uma guerra, parece que a divindade, uma vez que sabemos que nada acontece sem a permissão do Pai, de vez em quando não nos traz a guerra, mas dá aos homens uma nova oportunidade para avaliarem-se como seres humanos.

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Confesso que apesar dos problemas cotidianos que nos envolvem, não consigo parar de pensar no cenário de horror no qual estão envolvidos seres humanos em tantos países e nações, que a cada momento têm sua população de homens, mulheres e crianças vivendo os piores terrores que temos notícias.

Não acredito ser possível que alguém em sã consciência não se pergunte “por que”? Não penso em justificativas, sejam, elas políticas, éticas ou religiosas. Não há quem me convença que uma guerra seja necessária para que se consiga a paz. Fico procurando em vários livros sagrados alguma explicação que venha justificar a necessidade desse acontecimento tão triste.

Ao me tornar espírita, e talvez como acontece com todos que começam a descobrir ou a desvendar os mistérios da vida e da morte, um dos primeiros livros que temos acesso, além dos cinco Livros da Codificação, ou seja, os escritos por Allan Kardec, é “Nosso Lar”, que relata a vivência de André Luiz na Colônia Espiritual, cujos cenários são descritos através da psicografia de Chico Xavier – escrito em 1944, exatamente no final da Segunda Guerra Mundial. No Capítulo 41 – “Convocados à Luta”, onde são descritos por André Luiz algumas das preocupações do Mundo Espiritual com o que estava acontecendo na Terra. O Capítulo fala de cenas do ano de 1939, quando na Colônia Espiritual, todos são convocados a dobrarem seus cuidados, são recebidas orientações para que:

Além de valiosas recomendações no campo da fraternidade e da simpatia, determinou o Governador, tivéssemos cuidado na esfera do pensamento, preservando-nos de qualquer inclinação menos digna, de ordem sentimental. Reconheci que os Espíritos Superiores, nessas circunstancias, passam a considerar as nações agressoras não como inimigas, mas como desordeiras e cuja atividade criminosa é imprescindível reprimir (pag. 272).

Continua nosso Amigo André Luiz nos mostrando além de atitudes da Espiritualidade Superior o verdadeiro significado de uma Guerra.

Infelizes dos povos que se embriagam com o vinho do mal – disse-me Salústio (uma das Entidades da Colônia); ainda que consigam vitórias temporárias, elas servirão somente para lhes agravar a ruína, assentando-lhes as derrotas fatais. Quando um país toma a iniciativa da guerra, encabeça a desordem da Casa do Pai, e pagará um preço terrível (pag. 274).

André Luiz ainda nos traz informações que podem ser consideradas importantes não só para as guerras que passaram, mas para todos os povos e nações que encontram nesta forma de “lutar” para obtenção de seus desejos, de provar o orgulho e a prepotência de seus dirigentes e de um povo, que envolvido pelo ódio, deixa de pensar em todos os seres humanos e nas consequências de suas vidas. Palavras ainda ditas que muito nos comove e que nos leva a refletir em qualquer tempo e qualquer situação de desamor e desarmonia, principalmente para quem os cultiva. “Observei, então que as zonas superiores da vida se voltam em defesa justa, contra empreendimentos da ignorância e das sombras, congregados para a anarquia e, consequentemente, para a destruição.

Ainda aprendendo com nosso autor, quando ele assegura que os colegas de trabalho que, nos acontecimentos dessa natureza, os países opressores convertem-se naturalmente, em núcleos poderosos de centralização das forças do mal.

Ainda nos são mostrados pelos relatos do autor, as grandes frentes de trabalho que se fazem serem formadas para juntas, receberem e orientarem os desencarnados de toda ordem, principalmente os que em nada contribuíram para tamanhas catástrofes humanas.

A Lei de Causa e Efeito ou a lei do Retorno, jamais deixará de ser aplicada nos Tribunais de nossas consciências.

Gostaria de neste tempo, reforçar a necessidade que todos nós de qualquer religião, precisamos voltar nossos pensamentos, para que canalizados em prol dos que sofrem na Terra como aos que chegam na Espiritualidade, na forma de muito amor. Que sejamos capazes, de todos, em qualquer momento de nosso dia, paremos para dirigir a todas as Equipes Socorristas da Terra e da Espiritualidade, assim como a todos que são de alguma forma atingidos por essa insensatez possam receber de nós, um pouco de amor e de carinho. Que tenhamos em nós a paz e a caridade para lembrar neste momento dos que sofrem, sem sermos Juízes de nenhuma parte. Apenas possamos dirigir a esses, força e pedidos ao Pai Maior que todos que necessitem passar por esta provação, que ela seja abreviada e que possamos voltar a pensar em cada um que ali se encontra, como nossos irmão e irmãs, e que todos possam merecer nossas energias voltadas para a paz que Jesus tanto buscou para cada um de nós.

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