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O que resta de Bolsonaro

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Após novas revelações sobre a tentativa de golpe de estado, o escândalo das joias e o uso da polícia rodoviária para impedir eleitores de votar, é necessário refletir mais profundamente sobre a complexidade das reações e apoios em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A política é um campo repleto de polarizações e interpretações divergentes, e entender por que algumas pessoas ainda o apoiam envolve considerar diversos fatores.

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Uma das razões possíveis é a fidelidade ideológica e a conexão emocional que muitos eleitores desenvolveram com Bolsonaro ao longo de sua trajetória política. Para esses apoiadores, seu discurso pode representar uma voz contrária ao establishment político tradicional, mas isto é pouco.

Outro fator a ser considerado é a polarização da sociedade, que tem sido acentuada em muitos lugares nos últimos anos. Quando as opiniões se tornam cada vez mais extremas e a retórica política se transforma em um campo de batalha ideológica, é possível que as pessoas se fechem em suas próprias bolhas informativas, reforçando suas crenças e se tornando menos suscetíveis a informações que contradigam suas visões preestabelecidas.

No que diz respeito à apropriação de joias pertencentes ao acervo público e outros eventos, é importante reconhecer que os ceticismos em relação às fontes de notícias, bem como a disseminação de teorias da conspiração, podem levar a diferentes perspectivas sobre o que realmente aconteceu e quem é responsável.

Além disso, existe uma tendência humana natural de buscar posições de poder, influência e prestígio. Algumas pessoas são atraídas para essas posições não apenas pelo desejo de liderar positivamente, mas também pelo desejo de exercer controle sobre os outros e obter vantagens pessoais.

Alguns barulhentos apoiadores de Bolsonaro no atual contexto expressam a vontade se serem “aprendizes de ditadores”, que buscam o mal dos outros por motivações psicológicas complexas. Algumas pessoas podem encontrar satisfação pessoal em exercer controle sobre os outros e infligir sofrimento, refletindo uma possível combinação de baixa empatia, busca de poder e até mesmo aspectos de sadismo psicológico.

Mas é preciso ir além. Analisando as pequenas disputas políticas que emergem no contexto cotidiano, como as eleições que ocorrem em entidades de menor escala, bem como as contendas que se desenvolvem internamente nas instituições de ensino, é possível identificar os traços comuns que algumas pessoas compartilham com as características fundamentais presentes no governo de Jair Bolsonaro. Ao observar esses microcosmos políticos, podemos desvelar os elementos subjacentes que sustentam a disseminação de determinados comportamentos autoritários e discutir as correlações existentes. Bolsonaro sobrevive também por isso.

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