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Eita que o Forró é bom demais

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.  Humberto Teixeira: nascido na cidade cearense de Iguatu, advogado, compositor e responsável, juntamente com  Luiz Gonzaga, pela revivificação do baião e pela maior revolução musical dos anos 40 e 50 do século passado, que acabou por influenciar toda uma geração musical até os dias atuais. 

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Zé Dantas: era um competente  médico pernambucano nascido na cidade de Carnaíba no Pajeú das Flores, que foi fazer residência médica no Rio de Janeiro e por lá ficou residindo por força do oficio profissional.  Como quem nasce no Pajeú nasce poeta ou cangaceiro, o Dr Zé Dantas fez a segunda opção e revelou-se como o maior  compositor romântico dos maiores sucessos de Luiz Gonzaga e deixou um legado musical de verdadeiras pérolas do nosso cancioneiro popular.

  • Zé Marcolino: era paraibano da cidade de Sumé e integrou juntamente com Humberto Teixeira e Zé Dantas o que consideramos a santíssima trindade da mais autêntica música popular nordestina ou do  forró, como queiram.
  • Era um magistral  poeta de rimas ricas e, para nós, o mais cuidadoso dos três no trato com os seus versos. Tivemos o prazer de conhecer Marcolino  pessoalmente o que nos credencia a afirmar ter sido  ele  um autêntico perfeccionista da arte de rimar. Em conversa informal chegou até  a censurar as rimas de outras composições consideradas como grande  sucesso. Zé Marcolino nunca recebeu em vida do seu estado natal, a Paraíba, o devido reconhecimento pela sua  grandiosidade. Viveu seus últimos dias de vida em Pernambuco  e deixou um riquíssimo acervo do que há de melhor e mais puro na nossa música popular nordestina de raiz. 
  • João Silva:  foi nascido na cidade de Arcoverde, considerada como a porta do sertão pernambucano, bem próxima da confluência dos inspiradores Rios: Pajeú e Brígida e do Riacho do Navio. Construiu  uma obra musical muito robusta, além de um elenco de composições interessantes e lúdicas.
  • João Silva era ninguém menos do que Ansermo, o sanfoneiro a quem Luiz Gonzaga entregou a sanfona para dançar com Carolina e que na hora da contagem do dinheiro que iriam dividir, não percebeu a malandragem do parceiro e aceitou a engraçada  contagem: um pra eu, um pra tu, um pra eu!  Um pra eu, um pra tu, um pra eu! Um pra eu, um pra tu, um pra eu, outro pra eu! Ansermo besta não  percebia que esta sendo roubado.
  • Antônio Barros: era paraibano da cidade de Campina Grande, nascido no então distrito de Queimadas. Revelou-se logo cedo como grande compositor e depois veio de se unir a Cecéu que também tinha afinidade musical, construíram juntos uma fecunda obra musical que até os dias atuais perdura.
  • Teve com o Trio Nordestino, Os Beatles do Nordeste, uma bendita simbiose musical  muito parecida  com aquela que teve Adoniram Barbosa com os Demônios da Garoa, embarcando juntos numa viagem musical de grande sucesso.
  • Rosil Cavalcante: um outro pernambucano da cidade de  Macaparana, nascido em meio a uma tradicional família da cidade, desembarcou em Campina Grande como Funcionário Público do Ministério da Agricultura e por lá viveu com a sua Novinha,  pelo restante da  sua vida.
  • Era compositor, radialista e ator humorado, codinome Zé Lagoa, que fez sucesso nos auditórios das rádios Borborema e Caturité e depois na Tv Borborema.
  • Rosil foi para Jackson do Pandeiro como compositor e com quem muitas vezes dividiu o palco contracenando  como humorista,  algo parecido  com o que foi   Antônio Barros para com o Trio Nordestino. 
  • Compôs  juntamente com o advogado, político, poeta e grande tribuno Raymundo Asfora, a memorável música Tropeiros da Borborema, em homenagem ao Centenário de Campina Grande, em 11 de outubro de 1964. Essa música foi apropriada com tanta intensidade, que chegou ao ponto de  transformar-se informalmente no hino da cidade.  Igualmente à composição de André Filho Cidade Maravilhosa que veio a se tornar, pela vontade do povo, no hino da cidade do Rio de Janeiro.
  • Já próximo do ocaso compôs uma quase oração musical que ganhou sentimento na voz canora da sua conterrânea e imensa cantora Marinês, a bela e sentida Aquarela Nordestina.
  • Tom Oliveira: sanfoneiro dos bons e um músico paraibano nascido em  Campina Grande. É uma gratíssima  revelação da musica popular nordestina de raiz e um poeta muito inspirado e preocupado com a preservação da nossa cultura. Compôs e cantou juntamente  com Flavio José, uma música em  homenagem a Zé Marcolino, homenagem essa  que as autoridades da Paraíba sempre negaram.
  • Escreveu um poema  musical chamado Joia Rara, em que  ele faz apologia a fatos geográficos e vultos  históricos do nosso estado com muita  ênfase, chegando ao ponto ponto de um  grande número de pessoas  considerarem  como o nosso mais apropriado e representativo Hino do Estado.
  • Repete-se com a música de Tom Oliveira  o que  ocorreu  com as músicas Cidade Maravilhosa no Rio de Janeiro e  Tropeiros da Borborema em Campina Grande. 
  • Onildo Almeida: é um radialista e poeta pernambucano de Caruaru, autor de uma bela obra musical, entre elas a sua obra prima  que imortalizou a sua cidade, a  conhecidíssima musica Na Feira de Caruaru,  interpretada pelo Rei do Baião Luiz Gonzaga.
  • Fez ainda entre outras joias musicais, a pérola A Hora do Adeus interpretada também pelo velho Gonzaga , uma música  de grande identidade com aqueles mais  entrados na idade como era Gonzaga na época e como somos  nós agora.
  • Jorge de Altinho: é pernambucano da cidade de Altinho, nascido na mesma  ribeira do Rio Una, em que nasceu em São Bento, outro monumento musical chamado Alceu Valença.
  • É um excelente compositor e interprete do que há de melhor na nossa musica popular nordestina e faz parte de um nicho musical fecundo, ao qual pertencem interpretes e/ou compositores, tais como: Luiz Gonzaga, Trio Nordestino, Jackson do Pandeiro, Marinês, Os  Três do Nordeste, Flavio José, Maciel Melo, Petrúcio Amorim, Deginha de Monteiro, Flávio Leandro, Nanado Alves, Alcimar Monteiro, Alceu Valença, Elba Ramalho, Santana, Zé Ramalho, Geraldo Azevedo, Acioly Neto, Ilmar Cavalcante, Aracílio Araújo, Bira Marcolino, Val Patriota, Delmiro Barros, Waldonys, Dorgival Dantas, Dominguinhos, Oswaldinho, Valtinho entre outros.
  • Quadrilha: é uma das muitas  manifestações artísticas culturais musicais e  cênicas do nosso povo que juntas com  o coco de roda, com a ciranda, com os maracatus rurais, com os caboclinhos, com o pastoril, com o xaxado e com o frevo entre outros ritmos,  compõem o denso caldo cultural  da nossa mais pura e rica  cultura popular nordestina.
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