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A lua faz-se um altar

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Foto: Lia Lubambo e Gustavo Bettini. Curadoria: Crítica da arte Simone Persichetti

 

Quando o luar do Sertão
Se expande desinibido
Faz cacto velho florido,
Paisagens de ostentação…
Alvos de contemplação
Num panorama singelo,
Cor matizada do belo
Dentro do quadro da lua.
Supra beleza que atua
Como um brilhante amarelo!
Quando é noite de luar
Np semiárido marcado,
Não deve ser igualado
Com nem um outro lugar…
A lua faz-se um altar
Com certo olhar de respeito
Por um chão de preconceito,
Rachado, manipulado
Por ser de ingrato tachado
Por quem lhe tira proveito.
Caatinga vista na noite
Que o bel luar abrilhanta,
É catedral linda e santa.
Fauna e flora sob açoite
Do vento, faz seu pernoite
Sempre agradecendo ao céu,
Campônio tira o chapéu
Bem grato, lisonjeado,
Fé crescente no Sagrado
Como um sábio tabaréu…
O homem que permanece
Por este ambiente hostil
É bom vivente sutil
Que certamente merece
Ovação por sua prece,
Sinal de temeridade…
Como sábio de verdade
Bem sabe compreender
Se o luar é pra chover,
Por mérito, capacidade.
Chico Mulungu

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Fonte:13.06.2023
Direitos autorais preservados pela lei (9.610 de 19/02/1988)

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