As taxas de juros praticadas pelo Banco Central do Brasil-BACEN, tem sido o assunto dominante do momento. Não sem razão de ser, pois o controle da moeda, das taxas de cambio e da inflação, dependem das ações do BACEN e é de interesse de todos. Mesmo que parte da população brasileira não consiga entender todos os pressupostos e truques da economia liberal, dá para perceber e sentir na pele, o quanto de exagero tem presidido as ações do BACEN.
Ora, o governo Lula foi eleito, entre outros compromissos, com uma proposta de inclusão imediata de uma parte da população que está à margem do desenvolvimento. Temos hoje 33 milhões de pessoas passando fome e 123 milhões em insegurança alimentar. Isso diante de uma brutal contradição de um contingente de famintos num país que é o terceiro maior produtor mundial de alimentos e o segundo maior exportador.
Pois bem, o presidente Lula está assustado com um encilhamento provocado pelo BACEN, onde um subordinado o impede de cumprir os compromissos assumidos com o povo que aprovou as suas propostas nas urnas.
Trazemos hoje um artigo falado questionando esse estado de coisas, e fazendo duas perguntas não querem calar:
Primeiro: qual a justificativa apresentada pelo BACEN para praticar uma taxa de juros de 13,75% ao ano, uma das maiores do planeta, diante de uma inflação apurada no ano anterior de 5,6% ao ano?
Segundo: Como é que o Presidente da Republica do Brasil, não pode interferir num órgão da sua esfera de competência como o Banco Central do Brasil?
A atitude do sr. Roberto Campos Neto, só pode ser enxergada como falta de conhecimento ou má fé. Portanto, por qualquer um dos dois motivos, ele é passível de ser substituído urgentemente. Ou não?
Vem comigo!